Bem, devo dizer que estamos agora oficialmente com 6 gatos em casa. Se eu achava que 5 era o numero limite, descobri que no meu coração de mãe de gatos, sempre cabe mais um. E coube mesmo. Desde assumimos nossa primeira adoção há uns 5 quase 6 anos atrás que foi com a Amélie, sempre tivemos em mente a responsabilidade de ter um bichinho em casa, ainda mais quando se trata de uma adoção. Não é só um “pet”, um animal de estimação, se trata de uma VIDA e somos muito cientes em relação a isso, pois se eu tirei de uma situação de risco, o mínimo que tenho que fazer é dar uma vida infinitamente melhor à esse bichinho a partir do momento que está comigo. Então cada um que chegou aqui, nós sempre pensamos muito bem. Não é calor do momento. E quando sabemos que somos capazes de cuidar e manter uma vidinha que não é menos importante que nenhuma outra vida nesse mundo, trazemos pra casa.
A história da Piaf é mais ou menos a seguinte: ela foi resgatada por uma amiga minha, minha xará – Juliana, da Resgatinhos de São Francisco após ela dar cria a 5 filhotinhos no telhado de uma casa, eles caíram de lá, só um sobreviveu e ela foi a que mais deu trabalho no resgate, porque é lógico, tinha acabado de dar cria e naturalmente estava super assustada. Piaf tem aproximadamente um ano.
Depois disso ela foi castrada, vacinada e foi para o gatil que minhas amigas Alessandra e Stéfanie mantém. Somos grandes amigas, frequento sempre a casa delas e quando vi essa gatinha branca, super vesga (como dá pra notar bem na segunda foto, eu amo gatos vesgos), eu fiquei completamente apaixonada. Pra falar a verdade, eu me apaixono por todo gato que vejo (!!!), mas não posso trazer todo mundo pra casa (!!!), então eu e Rick (novamente) pensamos e repensamos muito até decidir pela responsabilidade de mais uma adoção e pra falar a verdade isso já tem uns bons 3 meses e até que nessa quarentena, eu acabei trazendo ela pra cá.
* Antes que alguém me pergunte: minha amiga veio de carro até a porta de casa, me entregou ela na gaiolinha (totalmente higienizada) e foi embora, estamos tomando todos os cuidados desde quando tudo isso começou e não ia relaxar justamente nesse momento.
Enfim… Ainda estamos no processo de adaptação com os outros gatos aqui, a única que está demorando a ceder é a Amélie que definitivamente não quer papo com a nova irmã, fora isso, nada de muito diferente do que já estamos acostumados. Piaf é brincalhona, ainda um pouco assustada, muito carinhosa e tem um apetite voraz. Vou ter mais cuidado ainda com a limpeza da casa, vou ter mais uma boca pra alimentar, mas meu coração está transbordando de amor pois mais um amor que ganhei. Adotar é tudo de bom.
Quanto ao nome, acho que nem todo mundo sabe, mas eu amo demais Edith Piaf. Sou apaixonada pelas musicas, sou apaixonada pela história de vida dela, então acho que isso já explica a escolha do nome. Non je ne regrette rien.
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