
E a Roda girou mais uma vez….
No crepúsculo do outono, quando o véu entre os mundos se torna mais fino, as bruxas acendem suas velas para Samhain — a festa mais poderosa do calendário pagão, considerado o Ano Novo das Bruxas. Mais do que uma celebração, é um ritual de passagem: o momento em que o ano morre para renascer, e os ancestrais sussurram seus ensinamentos no vento frio.
Samhain (pronuncia-se “sou-in”) marca o fim da Roda do Ano celta e o início de um novo ciclo. É a noite em que os espíritos caminham entre os vivos, e os mortos são honrados com oferendas, histórias e lugares à mesa.
🎃 Como as Bruxas Celebram?
Altar dos Ancestrais: Fotos, objetos e velas para os que já partiram.
Oferendas de Outono: Maçãs, romãs, nozes e pães escuros deixados na natureza ou que também pode ser colocado no seu altar.
Divinação: Tarot, oráculos ou runas.
🎃 Esse é o momento de:
Deixar ir o que não serve mais (hábitos, relações, dores).
Receber sabedoria dos que já partiram.
Plantar intenções para o novo ciclo que se inicia no Yule (Solstício de Inverno).
Samhain marca o fim da colheita e o início do inverno, simbolizando o ciclo eterno de morte e renascimento. É quando o véu entre os mundos se torna mais fino, permitindo que ancestrais e espíritos se aproximem. Não é sobre medo, mas sobre reverência. É quando aceitamos que a morte é parte da vida, que cada fim carrega um começo, e que a sabedoria dos que vieram antes de nós nunca se perde — apenas se transforma.
Samhain nos lembra que tudo começa no escuro — como a semente sob a terra ou a lua nova no céu. É um convite a mergulhar na introspecção do inverno, confiando que a luz retornará.
Que o caldeirão de Samhain transforme suas sombras em luz, e suas perdas em novas sementes.
FELIZ SAMHAIN!
Deixe um comentário