Juliet Young sempre escreveu cartas para sua mãe. Mesmo depois da morte dela, continua escrevendo – e as deixa no cemitério. É a única coisa que tem ajudado a jovem a não se perder de si mesma.
Já Declan Murphy é o típico rebelde. O cara da escola de quem sempre desconfiam que fará algo errado, ou até ilegal. O que poucos sabem é que, apesar da aparência durona, ele se sente perdido. Enquanto cumpre pena prestando serviço comunitário no cemitério local, vive assombrado por fantasmas do passado.
Um dia, Declan encontra uma carta anônima em um túmulo e reconhece a dor presente nela. Assim, começa a se corresponder com uma desconhecida… exceto por um detalhe: Juliet e Declan não são completos desconhecidos um do outro.
Eles estudam na mesma escola, porém são tão diferentes que sempre se repeliram. E agora, sem saber, trocam os segredos mais íntimos. Mas, aos poucos, a vida real começa a interferir no universo particular das confidências. E isso pode separá-los ou uni-los para sempre.
Entre cartas, e-mails e relatos, Brigid Kemmerer constrói uma trama intensa, repleta de descobertas e narrada sob o ponto de vista dos dois personagens. Uma história de amor moderna de arrebatar o coração.
Primeiro livro que leio dessa autora. Estava na minha estante há um tempão e essa história tem um segundo livro de continuação, porém são com outros personagens e não com os protagonistas deste livro. Mas vamos lá: Juliet é a típica patricinha americana que está passando por um luto muito difícil quando há alguns meses perdeu sua mãe. Declan é o bad boy rebelado com o mundo que está passando por uma situação semelhante, mas segue ainda com o plus de ter o pai na cadeia. Ambos começam a se corresponder após um fato no livro que não vou dizer qual é, mas são completamente desconhecidos um para o outro dentro das cartas. Na escola eles se conhecem, mas não são amigos.
A história vai se desenrolando durante essa troca de mensagens que tem uma pegada toda filosófica sobre a vida: dramas familiares, perda de identidade e uma dificuldade imensa de encontrarem seu lugar no mundo e seguir um caminho. Eu particularmente gostava muito mais do contexto no livro quando eles trocavam essas mensagens, do que a vida que eles seguiam paralelamente na rotina do dia a dia. Mais pro final, há algumas reviravoltas que achei bem interessante principalmente para mostrar que nem todo mundo é o que parece ser. A boa lição do livro é dizer que nós é que criamos o nosso próprio caminho e que rótulos são para produtos e não pessoas. Foi uma boa leitura. 5/5:
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