Nuri cria abelhas; sua esposa, Afra, é uma artista visual. Eles levam uma vida simples, mas plena de afeto, entre familiares e amigos, na bela cidade síria de Alepo – até que o impensável acontece. Quando tudo o que importa é dizimado pela guerra, eles são forçados a fugir. Mas o que Afra teve de presenciar foi tão terrível que acabou por cegá-la, e é assim que eles devem embarcar em uma viagem perigosa pela Turquia e pela Grécia em direção a um futuro incerto no Reino Unido. No caminho, repleto de provações, Nuri se ampara no fato de que Mustafá, seu primo e sócio, espera por eles na cidade inglesa de Yorkshire, onde ele fundou um apiário e vem ensinando outros refugiados a criar abelhas. Comovente, poderoso, apaixonante e escrito com maestria, O homem que escutava as abelhas é um testemunho do triunfo do espírito humano. É o tipo de livro que nos lembra do poder de contar histórias.
“O Homem que Escutava as Abelhas” é um livro poderoso que captura o coração dos leitores ao retratar a jornada emocional de um casal diante da adversidade e da busca pela humanidade em meio à guerra e ao deslocamento forçado. Christy Lefteri, nos presenteia com uma narrativa cativante e habilmente escrita, que nos transporta para a vida simples e afetuosa de Nuri e Afra, na cidade síria de Alepo, antes de tudo ser dizimado pela guerra.
Nuri, um apicultor, e sua esposa Afra, uma artista visual, cujas vidas são viradas de cabeça para baixo quando são obrigados a fugir de seu país devido à violência e à destruição causadas pelo conflito. No entanto, Afra é deixada cega por conta dos horrores que testemunhou, o que torna a jornada ainda mais perigosa e desafiadora. Em sua busca por segurança e um futuro incerto no Reino Unido, eles enfrentam inúmeras provações ao atravessar a Turquia e a Grécia.
O enredo é profundamente comovente e repleto de momentos de desespero, mas também de resiliência e esperança. Ao longo da história, somos introduzidos a Mustafá, primo e sócio de Nuri, que estabeleceu um apiário no Reino Unido e se torna uma âncora para o casal, oferecendo-lhes uma perspectiva de recomeço. O poderoso simbolismo das abelhas como símbolo de comunidade, trabalho árduo e sobrevivência permeia a narrativa e acrescenta uma dimensão especial ao livro.
O talento de Christy em contar histórias é evidente na forma como ela humaniza a realidade dos refugiados e nos faz refletir sobre a importância da empatia e da compaixão, a autora trabalhou como voluntaria em um centro de refugiados em Atenas e foi daí que nasceu esse livro. Christy Lefteri aborda questões profundas de confiança, traumas e perdas, mostrando como essas experiências podem afetar os indivíduos e seus relacionamentos. Ela retrata com maestria os contrastes entre a brutalidade da guerra e os momentos de beleza e resiliência que emergem mesmo nos momentos mais sombrios.
“O Homem que Escutava as Abelhas” é um livro que emociona e inspira, reforçando o poder das narrativas para nos conectar e nos fazer refletir sobre a condição humana. Com uma escrita envolvente e personagens profundamente humanos, Christy Lefteri nos lembra da importância de ouvir as histórias daqueles que enfrentam o deslocamento e as dificuldades, reafirmando nossa própria humanidade.
Em suma, este livro é uma leitura imperdível para aqueles que desejam ser tocados e levados a refletir sobre as experiências dos refugiados, bem como sobre a resiliência do espírito humano em meio à adversidade. “O Homem que Escutava as Abelhas” é uma obra-prima literária que comove e deixa uma marca duradoura em seus leitores. EU AMEI! 5/5:
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