Tess e Gus foram feitos um para o outro. Só que eles não se encontraram ainda.
E pode ser que nunca se encontrem… Tess sonha em ir para a universidade. Gus mal pode esperar para fugir do controle da família e descobrir sozinho o que realmente quer ser. Por um dia, nas férias, os caminhos desses dois jovens de 18 anos se cruzam antes que os dois retornem para casa e vejam que a vida nem sempre acontece como o planejado.
Ao longo dos dezesseis anos seguintes, traçando rumos diferentes, cada um vai descobrir os prazeres da juventude, enfrentar problemas familiares e encarar as dificuldades da vida adulta. Separados pela distância e pelo destino, tudo indica que é impossível que um dia eles se conheçam de verdade… ou será que não?
O Primeiro Dia do Resto da Nossa Vida narra duas trajetórias que se entrelaçam sem de fato se tocarem, fazendo o leitor se divertir, se emocionar e torcer o tempo todo por um encontro que pode nunca acontecer.
Foi meu primeiro livro de contato com a autora Kate Eberlen e aqui temos as histórias de Tess e Gus que ainda não se encontraram. Eu gostei muito da narrativa da autora porque além dela abordar diversos temas de uma maneira muito delicada, ela descreve lugares maravilhosos como Londres e Florença com uma riqueza de detalhes impressionante, isso ajudou muito a deixar a história bem fluída. Junto com os protagonistas, há diversos outros personagens secundários que são muito importantes pra história também: Doll, Dave, Hope, Charlotte, Lucy…
O livro nos mostra que nem sempre nossos planejamentos para o futuro é o que irá definir nossos destinos, que algumas coisas não dependem só da gente e que de repente, quando menos esperamos, tudo pode mudar e isso sim definir toda a nossa vida. O livro também fala de desencontros. De acontecimentos que as vezes estão bem debaixo do nosso nariz, mas que não percebemos. Será destino ou só coincidência? Isso fica a critério de cada leitor. Os capítulos são intercalados entre Tess e Gus que são narrados em primeira pessoa e dividido por partes 1, 2, 3…
O final devo confessar que não gostei, esperava sim daquela forma, mas a pressa com que foi conduzido não me agradou, porém, toda a história é compensadora e que vale a pena ser lida, nos faz refletir e analisar diversos pontos nos protagonistas e em nós mesmos também.
Eu vou dar 4/5 xícaras:
Breno diz
foi pra fila de leitura, que não para de crescer!