Em 1945, Paulina Hoffmann é uma jovem crescendo em meio aos horrores da Berlim nazista. Depois de fugir com sua mãe, tenta reconstruir a vida na Espanha pós-guerra, atravessando conflitos e relacionamentos conturbados através do refúgio no amor de seus filhos e única neta, Alicia.
Em 2016, com a morte da avó, Alicia herda um apartamento em Berlim que, até então, sua família não sabia da existência. No meio de um tumultuado divórcio, ela decide ir para a Alemanha à procura de respostas sobre os mistérios por trás da vida dessa avó que sempre admirou. Um romance cheio de mistério e poesia entrelaçando a história de duas mulheres numa jornada de autoconhecimento, perdão e reconciliação.
Esse livro são duas histórias em paralelo com duas personagens de diferentes épocas: Paulina e Alicia – avó e neta respectivamente. A história vai se intercalando entre o passado e presente – a história de Paulina começa na infância e no auge da Segunda Guerra em Berlim. O pai é recrutado, assim como os irmãos que ainda são adolescentes e só sobram ela e sua mãe no meio desse horror. Nisso vamos conhecendo quem foi Paulina Hoffmann: seus medos, suas descobertas, sua garra e suas motivações, ela se muda com a mãe para Espanha e dali em diante muita coisa acontece também.
A história de Paulina foi emocionante e a autora poderia ter focado somente nisso porque em contra partida a vida de Alicia é totalmente dispensável para a história. Uma personagem sem graça, frívola e que pra mim não teve nenhum tipo de encanto ou de relevância alguma pra história. É por isso que estou dando 3 estrelas pra esse livro porque apesar da história de Paulina te prender, cada vez que aparecia o capítulo de Alicia contando o presente era uma nova virada de olho que eu dava.
O livro é bom, mas poderia ter sido abordado de outra forma pra deixar a história mais aprofundada e emocionante. Eu não ando com muita sorte em ler livros que envolvem a Segunda Guerra, abandonei um recentemente e agora esse. 3/5:
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