Eis que já tenho o meu primeiro livro lido em 2018 e, é claro, que eu não poderia deixar de fazer uma resenha sobre ele, o da vez é: “Os Meninos Que Enganavam Nazistas” de Joseph Joffo:
“Paris, 1941. O país é ocupado pelo exército nazista e o medo invade as casas e as ruas francesas. O poder de Hitler se mostra absoluto e brutal na França… É durante um dos períodos mais turbulentos da História que a emocionante narrativa de Joseph e Maurice se desenrola. Irmãos judeus de 10 e 12 anos de idade, eles perambulam sozinhos pelas estradas, vivendo experiências surpreendentes, tentando escapar da morte e em busca da zona livre para ganhar a liberdade. Essa é uma história real, autobiográfica, cuja espontaneidade, ternura e humor comprovam o triunfo da humanidade e da empatia nos momentos mais sombrios, quando o perigo está sempre à espreita… Os meninos que enganavam nazistas conta a fantástica e emocionante epopeia de duas crianças judias durante a ocupação, narrada por Joseph, o mais jovem.”
Pra começar que é uma história real e eu sou aficcionada por histórias reais, tanto adaptadas em livros como em filmes. Esse livro foi indicado pela Lia, é curtinho (288 páginas) e conta a história dos irmãos Joseph (o autor) e Maurice sobrevivendo aos horrores da guerra. A trama não descreve em muitos detalhes sobre a guerra em si, mesmo porque ela é contada por Jof que na época era apenas um menino que, não tinha noção do que estava realmente acontecendo e porque estavam sendo caçados, tanto que um dos questionamentos do menino ao pai, não deixa de ser pertinente apesar de toda a inocência da pergunta: “pai, mas o que é ser judeu?”, “o que nós fizemos de errado? eu não os conheço, não lhe fiz nada, por que querem nos matar?” perguntas essas que também nós, como leitores, não conseguimos responder.
A história basicamente conta os imprevistos que os meninos tinham que lidar e as artimanhas que tiveram que ter quando precisavam se separar da sua família e fugir para não serem pegos pela Gestapo e que, por algum tipo de milagre ou golpe de sorte, Joseph e Maurice nunca se separaram. Muito embora o foco do livro não seja de apelo totalmente dramático, porque mostra apenas como duas crianças que conseguiram se manter vivas na guerra, ao final do livro é possível o leitor notar que não se tem mais dois meninos, mas sim dois homens que tiveram suas infâncias roubadas e que tiveram que crescer rapidamente para sobreviver. Pesquisando mais sobre, descobri que essa história já teve 2 adaptações pro cinema, a mais recente é uma produção europeia de 2017. Recomendo a leitura com 3 xícaras, pois pra mim, apesar de ser uma história e tanto, faltou o apelo dramático:
Ah e antes que eu me esqueça: a partir de hoje, todas as resenhas de livros que eu fizer, terão o selo de meta de leitura do GoodReads para 2018:
Lia diz
Eu amei esse livro, porque eu sempre achava que eles iam se lascar, mas realmente, mesmo pra visão de um menino, faltou alguns detalhes marcantes, tipo quando ele sabe quando o pai é pego, ele já tava tão “acostumado” com a guerra, que não conseguiu sofrer, como eu imaginei que seria.
💛