Com todo o esplendor que só a Hollywood do século passado pode oferecer, esta é uma narrativa inesquecível sobre os sacrifícios que fazemos por amor, o perigo dos segredos e o preço da fama.
Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes ― seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido… pela sétima vez.
Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história ― ou sua “verdadeira história” ―, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora.
Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso ― e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.
Meu primeiro contato com essa autora e claro que eu decidi ler logo de cara a sua obra mais aclamada. A narrativa de Taylor Reids é tão envolvente que Evelyn Hugo parece se tratar de uma personagem real. Aliás, que personagem marcante foi Hugo neste livro. Encantadora, envolvente e extremamente filha da puta também. Hugo não se importou de passar por cima seja lá de quem fosse pra conseguir sua fama e sucesso em Hollywood. Afinal de contas, acho que deve ser assim com todo mundo nesse meio artístico mesmo. A história de Hugo se passa na década de 50 e não sei porque, toda a descrição da personagem me lembrou muito a Madonna fisicamente falando.
O livro tem uma história cativante com uma protagonista memorável em muitos aspectos da vida de uma celebridade, mas sobretudo humana, eu gostei que a autora conseguiu descrever muito bem esses dois lados. O livro fala sobre ambições, escolhas, amizade e representatividade. Foi gostoso de ler uma história de alguém que era envolta do glamour e do sucesso, mas que tinha suas vontades e defeitos como qualquer pessoa normal. Porém, eu acho que coloquei muitas expectativas nesse livro e quando terminou eu senti tipo “ok, só isso?” com o plot final. Não é ruim, mas também não foi aquela leitura arrebatadora pra mim, por isso estou dando 4/5 xícaras na nota. Esse livro também me fez lembrar muito “Cidade das Garotas” por se tratar basicamente do mesmo contexto, alguém que já leu esse teve essa mesma lembrança? 4/5 xícaras:
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