O que acontece quando duas pessoas que foram feitas uma para outra simplesmente não conseguem ficar juntas? Todo mundo acha que Rosie e Alex nasceram para ser um casal. Todo mundo menos eles mesmos. Grandes amigos desde criança, eles se separaram na adolescência, quando Alex se mudou com sua família para os Estados Unidos. Os dois não conseguiram mais se encontrar, mas, através dos anos, a amizade foi mantida através de emails e cartas. Mesmo sofrendo com a distância, os dois aprenderam a viver um sem o outro. Só que o destino gosta de se divertir, e já mostrou que a história deles não termina assim, de maneira tão simples.
“Simplesmente Acontece” é primeiro livro que leio da escritora irlandesa Cecelia Ahern. O livro já foi adaptado pro cinema e pretendo assistir em breve. É uma história de amor e de amizade contada exclusivamente na forma de cartas, emails, bilhetinhos e chats. Eu nunca tinha lido algo com a narrativa contada dessa forma e acho que funcionou super bem pra história.
Os protagonistas são Alex e Rosie, toda a história é narrada através de cartas, emails e conversas em chat – em primeira pessoa o que torna algo bem interessante porque mostra o ponto de vista de cada personagem. Há também os personagens secundários que ajudaram a complementar a trama e minha preferida com toda certeza foi a Ruby que com um humor mordaz dava bons conselhos à Rosie – sua melhor amiga.
Porém eu fiquei decepcionada que o romance em si, ou seja, o cerne de toda a história demora MUITO pra acontecer e quando acontece; fica muito vago – como se tivesse faltando algo. A autora não poupou no “durante” pra contar sobre a vida dos dois, mas demorou demais pra chegar no ápice da história do “finalmente juntos” e quando isso acontece, o livro acaba. (poxa, pensa na cara que eu fiz).
Veja bem, “Simplesmente Acontece” não é uma história ruim. A autora abordou muitos temas que nos faz refletir sobre desencontros da vida, escolhas, mudanças e sonhos, mas pra um romance de 448 páginas, a gente espera um desenrolar efetivo lá pela página 300/400 e não nas ultimas depois de tanto drama. Foi basicamente um livro carregado de dramas e com um romance pífio no final. Não me encantou. Eu vou dar 3/5 xícaras:
Leonina diz
Ju, faz um tempo que eu havia lido esse livro, em suma adorei o tema “quando é pra ser, é” e realmente ela peca por esse final, e sem spoiler, achei o filme fraco em comparação ao livro, porém as adaptações pro cinema quase nunca me conquistam. Adorei a resenha!
Dayane Aragão diz
Eu li achando que não ia gostar, pois raramente gosto se obras em cartas (abro um espaço pra recomendar “a sociedade literária e a torta de casca de batata”), mas eu adorei o livro. Não li pensando que o romance era o clímax, mas sim a busca. São duas pessoas que nasceram para estarem juntas, mas ainda precisam aprender um pouco mais da vida…
O filme é um pouco diferente do livro e senti falta de umas cenas, mas é bem gostoso de ver.