Anna tem 37 anos, está separada do marido e as dívidas não param de aumentar. Ela se desdobra para manter o trabalho como garçonete em um restaurante e sustentar as filhas, Chloé e Lily, com quem encontra apenas no café da manhã.
Chloé tem 17 anos. Uma adolescente cheia de sonhos prestes a desistir deles. É por meio de seu blog que vamos conhecendo melhor seus planos e desilusões. Lily, 12 anos, está com problemas na escola e o único a saber disso é Marcel, seu diário, e seu ratinho, batizado com o mesmo nome do pai, Mathias, que abandonou o barco quando ela tinha 5 anos.
Quando Anna se dá conta de que suas filhas não estão bem, ela toma uma decisão inesperada: levá-las em um motorhome, rumo aos países da Escandinávia, para ver a Aurora Boreal.
Uma história emocionante sobre as relações familiares, os encontros e desencontros de gerações e, acima de tudo, sobre o amor.
Eu não estava com muitas expectativas com esse livro, peguei pra ler porque queria uma história leve e curtinha, mas eu tive uma surpresa tão boa com ele que já saí recomendando pra todo mundo antes até de terminar de ler. A história é de Anna, Cholé e Lily, mãe e filhas. Anna que é uma mãe solteira que acaba perdendo o emprego e se afundando mais ainda em dívidas e numa relação ruim e pouco presente com suas filhas. Até que ao se dar conta disso, Anna decide levar as filhas para uma viagem dirigindo um motorhome pelos países da Escandinávia.
A história é narrada pelas três e vão se alternando em capítulos curtinhos: Anna contando em primeira pessoa, Chloé através de um blog que mantém na internet e Lily através do seu diário que ela batizou de Marcel e é uma delícia acompanhar a viagem e tudo que se passa dentro de cada uma dessas 3 personagens: medos, anseios, inseguranças, mas que aos poucos o laço entre mãe e suas duas filhas vão se fortalecendo através do amor e confinaça. O ato de viajar em si já é por si só algo transformador na vida de uma pessoa e isso é bem claro no livro, sair da bolha é necessário, mesmo enquanto alguns (muitos) atritos acontecem entre elas durante a viagem, é também evidente o quanto vão se amadurecendo e se entendendo.
O livro é recheado de descrições de paisagens e lugares de tirar o fôlego. Lily certamente é a personagem que mais gostei, sobretudo sobre seu senso de humor. “Tempo de Reacender Estrelas” é uma história leve, mas ao mesmo tempo tocante e muito gostosa de ler. Gostei demais: 5/5 xícaras
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