Cinco mulheres vão enfrentar uma cidade inteira por amor aos livros. E juntas vão descobrir o poder do conhecimento, da liberdade e da amizade.
Em uma época em que não seguir os costumes e a religião era transgressão gravíssima, o caminho de um grupo de mulheres se cruza de maneira inesperada. A década de 1930 está chegando ao fim, e, em uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos, a ideia de que as moças administrem uma biblioteca itinerante desafia o status quo.
Com o compromisso de levar livros para os moradores mais pobres da região, Margery, Alice, Beth, Sophia e Izzy aceitam trabalhar na biblioteca. E à medida que enfrentam inúmeras dificuldades, como aprender a cavalgar, percorrer rotas de difícil acesso e suportar o preconceito dos mais conservadores, elas fortalecem o laço que as une e descobrem mais sobre si mesmas. Em pouco tempo, toda a cidade se volta contra o grupo, colocando em risco a sobrevivência do projeto. E as mulheres vão se perguntar mais uma vez se o poder das palavras será suficiente para salvá-las.
Inspirado em uma história real, Um Caminho Para a Liberdade fala de lealdade, independência e justiça. Com uma trama envolvente e emocionante, Jojo Moyes faz o leitor refletir sobre as redes de apoio e amizade entre mulheres e como é preciso ir além dos nossos — supostos — limites. Afinal, conquistar a liberdade nunca é fácil.
A história se passa no final da década de 30 nos EUA tendo como protagonistas Margery e Alice. A ideia da Biblioteca Itinerante liderada por mulheres com o propósito de levar livros para as áreas de difícil acesso realmente existiu e foi um grande desafio não só por questões de locomoção, mas sim por ser uma época ditada pelo conservadorismo e religião.
Com diversas citações de outros livros, especialmente de Mulherzinhas – um grande clássico americano, Jojo Moyes vai nos mostrando os desafios de se tocar uma biblioteca itinerante. A história é ótima, mas pra mim, ficou muito arrastada em diversos momentos e confesso que as primeiras 100 páginas foram bem cansativas de se ler.
Eu gosto muito dos livros da Jojo, mas na minha opinião as vezes ela peca nesse fator de deixar a história maçante em muitos momentos, contudo, este livro mesmo sendo uma ficção em sua trama, conta com diversos fatos históricos bem interessantes que destaca a luta das mulheres por liberdade, a importância do conhecimento, a amizade e que a união faz a força. Se fosse menos arrastado teria levado as 5 xícaras:
Elisa diz
Eu fiquei me imaginando naquele momento histórico, sabe? Como é difícil pras mulheres lutarem por direitos iguais! Me emocionei muito com a história das crianças que esperavam pelos livros, também!