Show do Morrissey em São Paulo
Finalmente, eis que então domingo tinha chegado o grande dia de eu ir assistir o Morrissey – The Charming Man e que puta tio bonitão ele está, heim?
Faz anos que não vou à um show realmente decente. Na verdade acho que eu nunca fui à um show digno de se dizer “Oooohhh, mas isso sim é puuuuuta shooooow”. Quando a Madonna veio pra cá, eu tinha acabado de voltar de viagem e não estava podendo me dar ao luxo de desembolsar uma bagatela grande pra ir ao show dela, mas espero que esse ano ela realmente confirme a turnê aqui porque, se eu não for esse ano, tenho certeza que depois não vou mais (só que dessa vez sim, EU VOU). Preciso ir! Nem que se eu tiver que vender o rim (de alguém) pra pagar o ingresso.
Enfim… Vamos ao que interessa.
O show, pra mim, foi maravilhoso! Mesmo com alguns por menores que né… Vou citar aqui, porque nem tudo nesse país sai perfeito como deveria pelo preço que se paga pra assistir a um show do seu ídolo, ainda mais internacional:
– Pegamos uma chuva do caralho pra chegar até lá, a rua onde fica o Espaço das Américas estava em reforma, então você imagine a bagunça, muitas pessoas e adicione bastante água nela. Como acesso estava uma bosta!
– O Espaço das Américas é uma casa de shows bem ampla, só não gostei de uma coisa: a pista. Ela é reta! Na minha opinião deveria ser como no Credicard Hall – que a pista é inclinada, pois quem está lá atrás, mesmo com os seus 1,65 de altura (oi!) ou até menor, consegue ver o show perfeitamente. Ficamos mais ou menos no meio da pista, bem ao lado aonde a equipe do Moz controlava som, luz, essas coisas. E eu passei a maior parte do show vendo o Morrissey pelas pontinhas dos pés, em algumas músicas pulando e outros momentos contando com a boa vontade do marido em me levantar – isso é muito amor, viu gente?
– O show de abertura foi uma merda. Foi feito por uma cantora (?) chamada Kristeen Young cujo nome e a fuça eu nunca tinha ouvido ou visto na minha vida. Detestei aquela mulher e me perguntei o que Morrissey tinha na cabeça pra convidar aquela louca pra abrir um show dele, mas tudo bem… Acho que os dois são amiguinhos.
– Depois do show da abertura ainda rolaram mais uns clipes e a galera já tava surtando na ansiedade (inclusive eu) até que… UAUUUUHHHRRRRRRR#@%$*!&%#! Morrissey e sua banda maravilhosa entraram e aí todos os perrengues foram em 1 segundo imediatamente esquecidos!
Gente?!?! Que show!!!! Que banda!!! Que super fucking cantor!! Extremamente simpático com a galera e com uma presença de palco absurda de boa, Morrissey fez todos que estavam lá saírem do chão, se emocionarem com suas músicas e cantarem junto com ele os seus maiores sucessos. Vou confessar, eu queria mesmo estar alí na boca do palco: bem debaixo das calças dele, queria ter pego a camisa que ele jogou pra galera (ele jogou uma), queria poder mostrar a minha tattoo pra ele (mais alguma coisa? #alocka), mas valeu CADA SEGUNDOOO de show. Me emocionei (de lagriminhas mesmo) quando ele cantou “Everyday is Like Sunday”, “You Have Killed Me” (nossa, nossa, nossaaa, eu enlouqueciiii nessa hora) e puta que pariu quando ele cantou “Alma Metters” minhas pernas até amoleceram. Quando então ele começou “How soon is Now?” eu acho que entrei em outro plano, quase que espiritual AHAHAHAHA. Foi um show fantástico de verdade! Morrisey é o meu cantor preferido e Smiths é a banda que sempre estará no ranking das 3 mais preferidas por mim.
Não fiz nenhuma foto ou vídeo com o IPhone, primeiro porque eu não estava perto, segundo porque eu queria curtir o show e não queria perder nada enquanto resolvesse fotografar ou filmar. Foi impressionante a porrada de gente que passou a maior parte do show fazendo isso e me pergunto se realmente valeu a pena ver o Morrissey pela tela do IPhone ou da Cam a ver ele com os próprios olhos cantando alí na sua frente pra você. Sei lá, não vejo muito sentido nisso, curta o show você, deixe as filmagens e fotos para os portais que foram pagos pra cobrir o show… E não é toa que quando abri o Youtube encontrei zilhões de vídeos do show dele aqui em São Paulo, portanto, escolhi alguns pra compartilhar com vocês:
Foi o melhor presente de aniversário que ganhei, esse dia vai ficar marcado na minha vida pra sempre. Acredito que certos shows são como viagens: você tem que ESTAR LÁ PRA SENTIR EXATAMENTE COMO É. E quando me perguntarem eu vou fazer questão de encher a boca pra dizer: “Eu fui no show do Morrissey.”
Vicky diz
Tá aí uma coisa que eu me arrependo: de não ter pago a porcaria da taxa e conseguido o ingresso do show 🙁
Smiths, Cure, Depeche… tudo foi minha adolescência. Comecei a gostar de 80’s por causa de um namorado que eu tive que era meio metido a gótico e sempre me levava pro Madame e pra Limiar ali no Cincinato (lembra de lá? hahahaha). O namoro acabou mas meu gosto musical desde então mudou graças a ele.
Fiquei assistindo pelo Terra e ACHEI QUE FOCE MORRÊ qnd ele começou a cantar There Is A Light That Never Goes Out HAHAHA
:*
Ju diz
nossa, ir num show q a gente gosta e curtir os sons especiais tem esse efeito mesmo espiritual né? e gata, madonna esse ano se tiver é nóis
=)
Lulu on the sky diz
Ah Ju, ir ao show de quem você é fã é como se você entrasse em transe e aquele momento nunca passa e cada vez q2ue você assiste os videos do show remete a lembrança de você estar lá na plateia vibrando, cantando e chorando. Pelo menos comigo é assim cada vez que vejo o video de 2008 da Madonna e espero tb conseguir ir esse ano.
Big Beijos
Kellen diz
Imagino o que vc sentiu. Ir ao show do seu ídolo é tudo nesta vida.
Bj grande
Marilyn diz
Talvez você pense o mesmo, talvez você vai achar que sou louca, mas sabe a impressão que eu tenho ao ver o Morrissey? Que ele sempre esteve ali, fazendo exatamente a mesma coisa: sendo maravilhoso. Não sei explicar, ele é algo do outro mundo. Não lembro desde quando, mas sou fã de Smiths e do tiozão também.
Ele é suave, sabe. Como diria uma amiga minha, ele é “confortável”, você pode deitar e dormir.
É, bem por aí.