
O Tarot é uma ferramenta poderosa de autoconhecimento, orientação e cura, mas, como toda prática que lida com a vida e as emoções das pessoas, ele exige ética, respeito e responsabilidade. Ser tarólogo ou taróloga não é apenas saber interpretar as cartas; é também entender o impacto que uma leitura pode ter na vida de alguém e agir com integridade em cada passo do processo.
1. Respeito pela História e pela Cultura do Tarot
Em primeiro lugar é importante dizer que o Tarot tem raízes profundas na história e na espiritualidade, e é essencial honrar essa tradição. Isso significa estudar suas origens, entender seus símbolos e reconhecer que ele não é um “jogo”, mas uma ferramenta sagrada para muitos. Respeitar o Tarot é também respeitar as pessoas que buscam nele orientação e conforto. O Tarot não é dom, é estudo, prática e intuição.
2. Clareza nas Intenções
Antes de qualquer leitura, é importante refletir: qual é o meu objetivo ao oferecer essa consulta? A ética no Tarot exige que o tarólogo esteja ali para ajudar, e não para manipular, assustar ou criar dependência. O foco deve ser sempre o bem-estar e o crescimento do consulente.
3. Respeito ao Livre-Arbítrio
O Tarot não deve ser usado para tomar decisões pelas pessoas ou para impor visões pessoais. Cada um tem o direito de escolher seu próprio caminho. O papel do tarólogo é oferecer insights e reflexões, mas nunca dizer o que alguém “deve” ou “não deve” fazer. O livre-arbítrio é sagrado.
4. Confidencialidade
Tudo o que é compartilhado em uma consulta de Tarot deve ser mantido em sigilo. A confiança depositada no tarólogo é algo sério, e quebrar essa confiança é uma violação ética grave. O espaço da leitura deve ser um lugar seguro, onde o consulente se sinta à vontade para compartilhar suas dúvidas e sentimentos.
5. Limites Pessoais e Profissionais
Um tarólogo ético sabe reconhecer seus limites. Se uma questão foge ao seu conhecimento ou à sua capacidade de ajudar, é importante ser honesto e, se necessário, encaminhar o consulente a um profissional adequado, como um psicólogo ou terapeuta. O Tarot pode complementar o autoconhecimento, mas não substitui cuidados profissionais quando necessário.
6. Evitar o Sensacionalismo
Falar sobre morte, tragédias ou eventos catastróficos sem necessidade é antiético e pode causar medo e ansiedade desnecessários. O Tarot deve ser usado para inspirar, curar e empoderar, nunca para assustar ou criar pânico.
7. Responsabilidade com as Energias
O Tarot trabalha com energias sutis, e é importante que o tarólogo esteja consciente do que está colocando no mundo. Isso inclui cuidar da própria energia, manter um espaço limpo e harmonioso para as leituras e estar atento ao impacto das palavras e intenções.
8. Honestidade e Humildade
Ninguém sabe tudo, e está tudo bem em admitir isso. Um tarólogo ético é humilde para reconhecer quando não tem certeza sobre uma interpretação ou quando uma carta não parece fazer sentido imediato. A honestidade cria um vínculo de confiança com o consulente.
9. Foco no Empoderamento
O objetivo de uma leitura de Tarot deve ser sempre empoderar o consulente. Isso significa ajudá-lo a encontrar suas próprias respostas, a confiar em sua intuição e a se sentir mais forte e consciente após a consulta.
10. Gratidão e Respeito pelo Consulente
Por fim, é essencial lembrar que cada consulta é uma troca energética e um momento sagrado. Agradecer ao consulente por compartilhar sua jornada e honrar a confiança depositada em você é parte fundamental da ética no Tarot.
A ética no Tarot não é apenas um conjunto de regras; é um compromisso com o respeito, a compaixão e a integridade. É entender que, ao segurar as cartas, estamos segurando também a responsabilidade de guiar com cuidado e amor. Que nós tarólogos e tarólogas do mundo todo possamos sempre honrar essa prática, trazendo luz e clareza para quem busca nossas mãos e nossos corações. 🌟✨
Me segue no insta:
Deixe um comentário