A Cidade do Panamá foi a primeira cidade que pisamos da América Central e claro, nosso primeiro país dessa parte do mundo também. Nosso voo foi à noite, então chegamos no Panamá bem cedinho, quando todo mundo ainda estava acordando. Eu vou contar toda a experiência e dicas da cidade nesse post porquê dividimos nossa estadia na cidade do Panamá em duas partes: duas noites quando chegamos (depois fomos direto para San Blás) e quando retornamos da Costa Rica pelo Atlântico, vindo por Bocas Del Toro, ficamos mais 3 noites e aí deu tempo de conhecer a cidade muito melhor.
A primeira coisa que se pensa quando se fala no Panamá é o chapéu panamenho ou o famoso Canal do Panamá (lindíssimo por sinal, mas só passamos por ele, não deu tempo de ir), mas a cidade vai muito além disso. A Cidade do Panamá é a conexão pra muita gente que viaja aos EUA (mais precisamente a Miami), está muito bem cotado com ótimos lugares para compras (justamente por ser uma zona franca), mas como eu disse: pelo menos para mim, a Cidade do Panamá vai muito além disso.
Dicas de restaurantes super badalados ou hotéis incríveis eu não tenho pra passar porque como bem sabem, eu e Rick viajamos no padrão mochileiros: com conforto, mas sem grandes luxos. Como o nosso roteiro principal foram as praias, deixamos todo e qualquer tipo de compras para o final, assim não precisamos carregar peso desnecessariamente no nosso mochilão. Tanto na ida, como na volta, nós ficamos no mesmo Hostel: O Hostel Mamallena – que tem uma ótima localização, quarto só para mim e o Rick, é pertinho de uma das linhas do metrô (que é uma linha só, mas já super facilita) e fica a 2k de Casco Viejo, que é a parte histórica da cidade e esse vale muito a pena conhecer tanto ao dia, como à noite. É bom pra passear, tomar uma cerveja, comprar souvenirs e conhecer toda a parte histórica que é bem lindinha. O único ponto negativo é o fluxo de carros que ficam circulando por Casco Viejo que tem as ruas mais estreitas, os taxistas são especialmente chatos porque buzinam (pra conseguir corridas) pra todas as pessoas que eles acham que tem potencial de turista e isso é um pouco irritante. O Uber é mais barato que táxi e uma boa opção, usamos algumas vezes, valeu a pena e dá pra usar de boas.
A parte modernosa da cidade fica justamente aonde se encontram os famosos arranha céus (não é à toa que a Cidade do Panamá é conhecida como a Dubai das Américas) e realmente é uma parte do Panamá muito bonita, há diversos restaurantes, bares, hotéis no meio daqueles arranhas todos que são incríveis, mas como nossa estadia do Panamá foi no começo de viagem e fim de viagem, de início, nós naturalmente ficamos comedidos com gastos (justamente porque teríamos muitos lugares para passar pela frente) e no final da viagem, já estávamos bem cansados pra fazer qualquer passeio no calor escaldante da cidade, então não fomos muito além do básico.
Panamá é quente. Muito quente, na verdade. E extremamente úmido. Todos os dias chove e sem hora marcada pra isso acontecer, de repente o dia está ensolarado, mas aí o tempo resolve fechar e chover. E CHOVE MESMO! Não que isso pra mim seja um incomodo, mas é bom ficar ligado no céu e acompanhar o clima por algum aplicativo de celular. Leve somente roupas leves e confortáveis. Ande sempre com uma garrafa d’água (acho que é a dica mais preciosa de todas) e carregue muito no protetor solar, principalmente se você for caminhar pela Cinta Costera que pra mim, foi o que eu mais gostei da cidade. Dá pra fazer tanto a pé ou de bike e vale fazer esse caminho à noite também, porque o visual da cidade toda iluminada é maravilhoso.
Outro lugar legal pra conhecer é o Causeway de Amador, que é um caminho que leva a 3 pequenas ilhas próximas da cidade do Panamá (não fomos a nenhuma dessa vez, mas é de lá que saem os ferrys para essas ilhas). Tem o museu da Biodiversidade, um Duty Free também, mas o gostoso mesmo é passear por esse caminho que tem umas vistas maravilhosas. Recomendo ir de bus e ir voltando a pé e de preferência faça isso na parte da manhã porque o calor é intenso.
Compras?
Pra quem ama compras, o Panamá é um prato cheio. Há muitos, muitos shoppings mesmo. Eu conheci dois deles, sendo que um era super fácil de chegar da onde estávamos hospedados. Então os dois que recomendo são: Albrook Mall que é o maior do Panamá (atenção mochileiros que estão nos arredores: tem um mercado imenso também ali dentro também) e o Multiplaza que é mais classudão e é aonde tem a loja da Victoria’s Secret (atenção meninas!) que vendem sutiãs e a linha completa de esporte da marca (a do Allbrook é mais basiquinha), mas há diversos outros shoppings para todos os gostos e bolsos, não me apeguei tanto nessa parte porque nossa pegada de viagem foi outra.
A moeda do Panamá é o Balboa que vale o mesmo que o dólar, mas dá pra usar o dólar por lá tranquilamente pois é o dinheiro de circulação em todo o país, o Balboa mesmo você só vai encontrar nas moedas e não em notas. O idioma é o espanhol e eu com o meu portunhol porco consegui me virar muito bem, então comunicação não será problema. O fuso horário é de duas horas atrás em relação a Brasília e nessa época do ano a cidade já está bem quente. Vocês perceberam que diversas vezes eu falo do calor na cidade não é? O calor pra mim não foi problema nessas férias, afinal de contas 90% dos lugares nós estávamos foram em praias, mas quando regressamos à Cidade do Panamá eu estranhei um pouquinho porque o clima é (bem) mais abafado que nas praias, então, estar preparado a isso é muito, muito importante. Mais uma vez: roupa leve, água e protetor – é sério, não esquece disso!
Próximo post provavelmente eu irei colocar a resenha de algum livro pra ir mesclando com os posts dessa viagem, mas na próxima parte eu falarei de San Blás que certamente para mim foi o lugar mais incrível de toda a América Central e que valeu cada pernada pra chegar até lá. Me aguardem.:)
Paula diz
♥️ Também quero fazer esse roteirooooo