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Dachau – Alemanha

janeiro 10, 2012

Dachau – Alemanha

Eu demorei pra escrever esse post porque eu não sabia por onde e nem como começar, é uma parte da nossa viagem que conhecemos e que foi algo muito triste e pesado, mas estando na Alemanha, não pude deixar de ir. Pegamos um trem em Munique, depois pegamos um ônibus e em 10 minutos chegamos em Dachau. Antes de sair, Rick me perguntou por umas duas ou três vezes se eu realmente tinha certeza de que queria ir até lá, porque convenhamos, essa situação não é algo que dá pra se classificar como um passeio e muito menos como legal, mas também não deixa de ser uma parte da história.


Primeiro de tudo, um pouco da história…

Dachau é um campo de concentração e extermínio que foi construído pelos nazistas em 1933 aonde antigamente era uma antiga fábrica de pólvora que fica na cidade de Dachau, cerca de 5 quilômetros de Munique. Dachau foi o primeiro campo a ser construído no regime hitleriano, mais precisamente cerca de seis semanas após Hitler ascender ao poder. Depois disso, Dachau serviu como modelo para outros campos que posteriormente foram construídos.

Segundo minhas leituras que fiz no Wikipédia, Dachau chegou a abrigar mais de duzentos mil prisioneiros de mais de trinta países (é muita gente) e, a partir de 1941, foi usado para o extermínio de cerca de trinta mil pessoas (gente?!?! 30 M I L pessoas). Muitas outras pessoas morreram em virtude das condições do campo. Dachau chegou a possuir uma câmara de gás, mas não há registros de que tenha sido usada (o que sinceramente eu duvido e muito). Segundo cálculos da Igreja Católica, pelo menos três mil religiosos entre padres e bispos foram mantidos lá, além de muitos políticos também.

No dia 28 de abril de 1945, um alto comissário da Cruz Vermelha – Victor Mauer, tentou convencer o último comandante do campo – Heinrich Wicker, a se render. Wicker decidiu antes retirar a maioria dos guardas SS (um grande filho da puta covarde) e no dia seguinte, a 42ª Divisão de Infantaria do Exército dos EUA foi encarregada de libertar o campo de concentração. A primeira visão que os soldados americanos tiveram ao chegar ao campo, foi de centenas de mortos, empilhados, junto a um comboio de 39 carruagens. Segundo consta, os mortos estavam lá havia dias (alguns já em avançado estado de decomposição).

Os soldados, totalmente em estado de choque com a visão, tomaram para eles o lema “Take no Prisoners” (no inglês: “não fazer prisoneiros”) e começaram a executar os primeiros SS que encontraram. Há vários registros de execuções, na maioria atos de vingança individuais de soldados e até de alguns prisioneiros, que atacaram os seus antigos opressores. Após a libertação do campo, os 32 mil prisioneiros que lá se encontravam saíram num espaço de seis semanas. A libertação dos prisioneiros foi algo trabalhoso: além dos habituais problemas de desnutrição e dificuldades em arranjar transporte dos presos para o seu país natal, havia uma epidemia de tifo que dizimou milhares de judeus. Como tal, de modo a evitar uma pandemia europeia, foram curados e vacinados como prevenção antes de serem libertados.

A partir de 1948, o campo de Dachau foi usado como campo de refugiados, situação que perdurou até cerca da década de 1960, onde se construiu o Memorial que existe até hoje. Logo na entrada do campo há uma frase no portão que em alemão significa “só o trabalho te libertará.” Pelo que pude perceber somente homens foram mandados para Dachau e não mulheres, crianças ou idosos como em outros campos.


Mas Dachau é um exemplo nítido do que a estupidez humana é capaz. Logo no começo há um museu com objetos, documentos, uniformes, fotos e painéis com várias explicações… Os homens que chegavam ali eram submetidos a tudo: inclusive em experiências e testes sob condições torturantes e sem nenhuma higiene. Sem contar as humilhações, a fome, as doenças, a solidão, o trabalho escravo e a covardia por parte dos nazistas que matavam pessoas como se estivessem matando baratas.


Dachau é um campo imenso! Acho que chutando ainda baixo, dá uns 3 campos de futebol, sem brincadeira. Dizem que a câmara de gás que existe alí nunca foi usada, mas disso eu sinceramente duvido muito. O que se conta (como em todos os campos em que a câmara de gás era usada) é que todos eles tinham que tirar o uniforme, passar por um corredor de desinfecção e entrar pra uma sala que seria uma sala de banho e depois disso serviriam comida quente para todos.

Acontece que a “sala de banho” era na verdade a câmara de gás e nenhum judeu se dava conta disso: uma porque sempre tinha muita gente indo (morrendo) e chegando e segundo que eles nunca andavam com as mesmas pessoas, pois a cada dia era um trabalho ou um outro canto diferente pra se ir dentro do campo, logo, eram sempre separados, isso facilitava o trabalho dos nazistas de evitar uma possível descoberta do que acontecia alí dentro com eles.


Das câmaras de gás depois iam para as fornalhas aonde os corpos eram queimados. Se as câmaras foram realmente usadas ou não, isso não importa, porque da mesma forma, só em Dachau morreram 30 MIL pessoas e isso é um numero absurdamente grande. Nós entramos em todos os lugares possíveis: no corredor de celas aonde ficavam os políticos e os religiosos, aonde os judeus dormiam, aonde eram torturados, usados em experiências, na câmara de gás e aonde ficavam as fornalhas quando os corpos eram depois queimados.


Estando em lugar como esse te dá uma sensação muito estranha que mistura dentro de você a raiva, a tristeza e a revolta. Muito depois, em Londres, nós fomos até o Museu da Guerra e lá pudemos entrar numa parte que falava apenas sobre o holocausto, lá tinha vários objetos, documentos, e até um uniforme nazista completo com, inclusive, o nome do dono. Dentre os objetos havia alguns que eram pra medir o tamanho da cabeça e o rosto da pessoa pra certificar se realmente a pessoa era ariana, de raça pura. Eu fiquei chocada! Mas uma imagem que eu jamais vou esquecer na minha vida, foi de uma foto em um painel enorme que eu vi de um judeu sentado na beira de uma cova já atulhada de judeus mortos… O judeu com a cabeça baixa como se estivesse tomado por um sentimento de resignação, um soldado da SS apontando uma arma na nuca dele e mais ao lado, um outro soldado da SS trazendo mais um judeu para ser executado. É revoltante.

A Segunda Guerra Mundial é uma parte da história que pra se aprofundar no assunto de verdade, é necessário ler e pesquisar muito… Você se pergunta COMO alguém conseguiu convencer de que os Judeus eram a doença/problema da Alemanha? COMO que muita gente acreditou nisso (e pode ter certeza que ainda tem muita gente que acredita) e abraçou essa idéia. COMO que um soldado da SS encarava sua esposa, seus filhos ou colocava a cabeça no travesseiro e dormia com a consciência tranquila após ter matado TANTA gente – não só os homens, mas principalmente as mulheres, as crianças e os idosos também… São muitas perguntas. E em meio de tantas perguntas, cerca de 6 milhões de judeus morreram nessa guerra.


Saí de Dachau calada, pesada, triste, mas cheia de pensamentos na cabeça que apesar de tudo, por questões históricas – pra mim valeu a pena ter conhecido. Não sairia recomendando pra todo mundo – quando alguém viajasse pra Alemanha, ir conhecer Dachau, porque alguns são mais sensíveis que outros, o clima é pesado de verdade e estar alí e ver tudo aquilo de fato, não é algo fácil.


Quando voltei de viagem fiz questão de (re)assistir e ler algumas coisas: (re)vi “A Lista de Schindler”, “O Pianista”, li “O Diário de Anne Frank’, agora estou lendo “Treblinka” e essa semana que passou, eu assisti “O Menino do Pijama Listrado” (que agora também quero o ler o livro). Dessa vez vi tudo com uma visão diferente do que aquilo que aprendi na escola, vi porque eu estive lá e senti de perto como é! Mesmo no Coliseu de Roma quando entrei, eu senti aquela energia pesada, afinal muita gente também morreu alí, mas não tão pesado como em Dachau! Talvez por ser algo que de certa forma ainda seja recente, talvez porque por mais que a gente assista os noticiários com tantas tragédias e atrocidades na tevê todos os dias, você percebe que o ser humano pode ser bem pior do que isso.

Eu gostaria de ter conversado com a geração mais velha de alemães lá em Munique, a geração da idade dos nossos avós…. Gostaria de ter conversado se primeiro de tudo, é claro, eu soubesse falar alemão. Mas perguntaria sobre o que acham da Guerra e tenho certeza que, infelizmente, eu teria duas respostas! Eu me pergunto, inclusive, se o mundo seria diferente se essa guerra jamais tivesse existido. E pelo menos pra essa pergunta eu tenho a resposta: Com certeza seria!!! Seria diferente em todos os sentidos. Seria para nós, um mundo melhor.

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Comentários

  1. Nanda diz

    janeiro 10, 2012 em 5:31 pm

    🙁

    Não sei se teria coragem de conhecer, talvez sim porque seria muita covardia tentar ignorar o que essas pessoas passaram nesse lugar. Mas com certeza sairia aos prantos, é triste demais! Muito interessante seu post. Beijos

    Responder
  2. Boo diz

    janeiro 10, 2012 em 5:52 pm

    Talvez você goste disso: http://www.youtube.com/watch?v=iArD6xj2R7k&feature=related

    (depoimento da secretária de Hitler)

    Responder
  3. Anonymous diz

    janeiro 10, 2012 em 8:18 pm

    Juliana
    clap clap clap! Parabens pelo post! Eu amooo história desde sempre,boa parte pelo fato do meu pai ter sido comunista,preso etc. Sempre o admirei pois ele foi um jovem q eu gostaria d ter sido. Q lutou pelos seus direitos. Sempre desde mto nova eu li livros contando histórias d Che Guevara,Fidel etc e uma das pessoas q meu pai teve a oportunidade d conhecer foi Fernando Morais q possui livros bem interessantes. Me vem a cabeça agora depois do seu post “Olga”,eu li o livro bem antes do filme e assisti o filme tb,q é mto bom porem no livro a riqueza d detalhes é maior. Realmente choca. Dói. Tenho muita vontade d conhecer um campo apesar d todas as coisas negativas q inevitavelmente sentirei. Dos livros e filmes q vc citou só não li “Treblinka”. Se vc me permite sugestões leia tb “A menina que roubava livros” e “Olga” e assista “A vida é bela” e “A queda”. Este ultimo nao atendeu mto minhas expectativas mas é interessante.
    Juliana eu já era fã dos seus posts mas este certamente vc tocou no meu ponto fraco. Adorei e me emocionei com suas fotos. Parabéns.
    Bj
    mariana

    Responder
  4. drika diz

    janeiro 11, 2012 em 12:40 am

    Ju, incrível o seu post. Eu já li esses livros (com exceção do Treblinka) e vi os filmes que vc mencionou e creio que nada consiga nos dar a total dimensão do que foi essa atrocidade contra os judeus. Recentemente terminei de ler “Em Busca de Sentido, Um Psicólogo no Campo de Concentração” e foi mais uma contribuição pertubadora sobre os relatos da época.
    Olhando as fotos que vc postou, esse cenário cinzento e frio, carregado de significados tão pesados e cruéis, dá um arrepio, sabe? Realmente, o valor histórico de tudo isso é o que nos faz ter força suficiente para conhecê-los, pois é muito triste tomar conhecimento deles… e quanto mais nos aprofundamos, mais perplexos ficamos.

    bjos

    Responder
  5. Daniele Chemite diz

    janeiro 11, 2012 em 1:50 am

    Eu queria poder vir aqui e falar tudo o que esta passando na minha cabeça depois de ler esse post. Mas a única coisa que consigo é me emocionar, de verdade. Cada foto, cada detalhe é como se por um momento eu estivesse ali também.

    * estou chorando, sério!

    Isso mexe demais com a gente (comigo principalmente) porque depois que me tornei mãe a minha visão do mundo mudou e chega a doer saber qtas mulheres e crianças (meu Deus crianças!!!) sofreram com isso…..

    Inexplicável…

    Eu sou sua admiradora e hoje muito mais muito mais….

    beijos

    Responder
  6. Lu ® diz

    janeiro 11, 2012 em 1:55 am

    Ju… conversamos a repeito e pelo post consegui sentir talvez um pouquinho do que vc sentiu…
    Eu me ligo muito em histórias da segunda guerra… penso o que foi o mundo nesses anos… e como as coisas aconteciam, como a vida desenrolava, enfim… tenho nós na cabeça mesmo assim…
    Mas eu, assim como vc citou, seria uma das que não teria “estômago” pra encarar Dachau… pesou só de ler… Mesmo com a intenção de ir para a Alemanha, espero que num futuro não muito distante à passeio, não quero conhecer campos de concentração… eu não daria conta da carga pesada depois de ir até um…

    Responder
  7. Julis diz

    janeiro 11, 2012 em 2:01 am

    Bem citado pela Mari: o livro “A Menina que Roubava Livros” li há uns 3 anos, a história é fantástica principalmente da forma como é contada! Bem lembrado Mari, anotei suas outras dicas tbm!

    Responder
  8. Julis diz

    janeiro 11, 2012 em 2:46 am

    E Drika, anotei essa sua dica de livro tbm!

    Responder
  9. Sem Noção diz

    janeiro 11, 2012 em 6:18 pm

    Fui lendo e foi me dando uma coisa ruim, um misto de arrepio e vazio, uma vontade de chorar, nunca tinha sentido isso.

    Parece uma cidade fantasma.

    Fui lendo e lembrando do Filme que falamos faz pouco O Menino do Pijama Listrado.

    Sinto, vibro e me emociono lendo teus posts, tuas experiências e digo que senti uma coisa muito estranha, imagino você lá. Verdade!

    Parabéns pela postagem!

    Responder
  10. Micha Descontrolada diz

    janeiro 11, 2012 em 6:38 pm

    terminei de ler o post respirando pesado, acredita?

    o post tá maravilhoso, mto detalhado.
    tb me pergunto sempre q vejo/leio algo sobre o holocausto como as pessoas acreditavam naquele idiota? pq os soldados todos o obedeciam? pq as pessoas aceitavam o q ele dizia como verdadeiro? não tem resposta, mesmo!!!

    to impressionada como o tamanho do lugar…gente, é imenso!!!

    fiquei aqui chocada imaginando a foto q descreveu do judeu sentado ao lado da cova de cabeça baixa… 🙁

    o pianista é maravilhoso. eu tenho o livro do menino do pijama listrado acho q há uns 2 anos e ainda não li, acredita? vou ler em breve!!!

    sou doida pra ler o diário de anne frank..

    admiro a coragem dos alemães em mostrar um campo de concentração e fazer dele um local de visitação, mtas teriam demolido pra tentar apagar essa vergonha da história mundial!!!!

    /(,”)\\
    ./_\\. Beijossssssssss
    _| |_┌──»ʍi૮ђα ツ

    Responder
  11. Ju diz

    janeiro 11, 2012 em 8:23 pm

    nossa, realmente não sei se teria essa coragem de entrar… adoro história, mas é como vc diz, é pesado, triste…
    nunca entendi as causas dessa guerra e acho q nunca vai haver uma explicação pra tamanha loucura, é uma parte vergonhosa da história mundial, uma lástima mesmo
    vou anotar essa dica, quem sabe quando for a alemanha consiga passar por lá.
    engraçado, tbm senti um clima tenso no coliseu, mas claro não se compara a isso
    filmes e livros sobre o holocausto são sempre muito pesados e tristes, mas eu gosto de ver mesmo assim, pra aprender, entender… enfim, belo post
    =)

    Responder
  12. Lucia Souza diz

    janeiro 11, 2012 em 8:58 pm

    Eu convivi com judeus com seus números tatuados no braço.
    Ouvi historias de como um judeu alemão sobreviveu fugindo da Alemanha com a ajuda de um padre francês.
    Nao conheço Alemanha/Israel mas, com certeza eu visitaria o museu do Holocausto (Jerusalém)e os campos de concentração da Alemanha.
    Leia Mila 18 e veja fuga de Sobibor.
    Como voce acho que teria tambem dor, raiva, odio e revolta pelo que aconteceu nesses campos.

    Responder
  13. Ana Luiza diz

    janeiro 12, 2012 em 1:50 am

    Ai meu coração! 🙁
    Pois é… coisas do ser humano… Daqueles que tem o dom de manipular e dos que são manipulados…
    É simplesmente chocante tanta crueldade e mais ainda em pensar que existem pessoas HOJE que tem justificativas pra tantas atrocididades.
    Triste triste triste!

    E Ju, realmente não é dos passeios mais agradáveis, mas que experiência incrível, hein! Imagino que vai levar pelo resto da sua vida…

    Responder
  14. Marilyn diz

    janeiro 15, 2012 em 10:19 pm

    Não digo que seja curiosidade mórbida, como já ouvi muitos falarem, mas se foi uma parte importante da história, acho interessante conhecê-la, principalmente para não ser repetida. Se você não pode ir ao lugar, leia. E se tem a oportunidade de estar lá bem perto, não custa ver como tudo aconteceu, apesar de toda tristeza e desolação que essas imagens causam. A revolta por tantas injustiças cometidas por pessoas que só queriam sua liberdade… e a liberdade custa caro. Eu faria o mesmo, Ju, eu visitaria. É um texto sofrido, mas necessário. Obrigada por compartilhar. 🙂

    Responder
  15. Rê Moraes diz

    janeiro 16, 2012 em 3:20 pm

    Ju amei o post! Adoro a história da 2 guerra. Eu já tive oportunidade de conversar com alemães a respeito disso (velhos e jovens) e percebi que o assunto da guerra é um tabu mto gde por lá…Qualquer coisa que vc vá perguntar eles já se sentem acusados sabe?! E se a gnt olhar um pouco pra trás da história, a perda da 1 guerra, e as condições que o povo alemão enfrentava na epoca da ascensão de Hitler, não é mto dificil perceber como o partido manipulou o povo. Não justificando, é claro! Mas acho essa uma parte legal de ser estudada também, pq a gnt percebe que mtos traços da “personalidade” do povo alemão naquela epóca pode estar presente em mtos povos ainda hj em dia!

    Responder
  16. isa diz

    agosto 27, 2012 em 4:36 am

    Ju!!!
    acabei de ver a reportagem do Fantástico…tava aqui lendo seu post e sai correndo no meio para ver a matéria!
    uma coisa que me deixa sempre revoltada…eu não conseguiria ir num lugar desse no meio de uma viagem…com certeza ficaria mto doída, chorosa e não seria mais a mesma para aproveitar o resto! A parte materna da família veio fugida para o Brasil… fugindo do tirano maior… eu não teria estrutura para um lugar desse..e pensar no resto que ficou por lá e nunca mais voltou! e por ironia do destino, ter estudado em colégio alemão…pff… orgulho ZERO de saber falar essa lingua! sério!!!
    adorei seu post querida!!!

    Responder
  17. Viviane diz

    setembro 27, 2012 em 9:43 pm

    Um livro pouco conhecido mas absolutamente tão fantástico quanto o Diário de Anne Frank, O Pianista e a Lista de Shindler é o “Inverno na Manhã: Uma Jovem no Gueto de Varsóvia” de Janina Bauman, esposa do maior sociólogo vivo, Zygmunt Bauman. Ao meu ver é um livro de memórias monumental. Eu não gosto de ler nenhum livro mais de uma vez, as únicas exceções que já abri e continuo abrindo são para esses quatro. Abraços!

    Responder
  18. Graziela [MormonHyuuga] diz

    novembro 9, 2012 em 8:59 pm

    achei realmente muito boa sua ‘matéria’ sobre o centro de concentração, talvez por que sempre me interessei a quase tudo relacionado a história, foi realmente uma experiencia boa e ruim, não só para o mundo mas para a sociedade em si a 2° guerra, muitas tecnologias foram criadas, mas o holocausto, a questão das mortes, uma religião quase disipada.. ainda deixa muitas questões a serem respondidas

    Responder

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juliana. bruxa. taróloga. magia natural. mãe de gatos. muitos livros. viagens. dias nublados. outono. inverno. chuva e café. criadora do condado velas literárias.

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Em 2021, Rita Lee, surpreendeu fãs e críticos com um projeto tão mágico quanto sua personalidade: o livro "Rita Lee: Uma Autobiografia" ganhou uma edição especial em formato de baralho de tarot, onde cada arcano maior representa um capítulo de sua vida lendária. Mais do que uma biografia, a obra se tornou um oráculo de liberdade, caos e poesia.

Rita sempre foi uma bruxa moderna — desde os ritos psicodélicos dos Mutantes até suas letras cheias de simbolismo. O tarot, com sua linguagem de arquétipos, captura a essência de sua vida: imperfeita, sagrada e rock ’n’ roll.

Rita, que sempre misturou misticismo e rebeldia em sua arte, encontrou nos 22 Arcanos do Tarot a metáfora perfeita para sua jornada:

 - A Louca (O Louco): Sua fuga do convento na adolescência, simbolizando a coragem de seguir intuição.

 - O Mago: Os Mutantes e a alquimia musical dos anos 60/70.

- A Força: Sua resistência ao câncer.

- A Morte: As transformações radicais (inclusive a saída dos Mutantes).

- A Estrela: Seu legado como ícone da cultura brasileira.

Cada carta traz trechos de sua autobiografia, fotos raras e frases icônicas, como "Lixo é luxo" ou "Só quem já morreu na fogueira sabe o que é ser carvão"

Ela dizia que se via em todas as cartas do Tarot e, não é a toa, que seu destino parece ter sido escrito nas cartas: libertação, criação e um pouco de caos.

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