Grécia Antiga, o lar de deuses e reis.
Pátroclo, um jovem e tímido príncipe, acaba exilado no reino de Fítia, após um acontecimento trágico. Em seu novo lar, longe de tudo o que conhecia, ele encontra Aquiles – filho do rei e da deusa Tétis.
Aquiles é tudo o que Pátroclo não é: extraordinário em todos os sentidos, belo e com um futuro brilhante já delimitado por uma profecia. Mesmo com essas diferenças, eles desenvolvem uma conexão profunda e se tornam inseparáveis. Durante anos, passam a vida assim, lado a lado, crescendo juntos. E, quando se tornam jovens adultos, esse relacionamento muda para algo ainda mais intenso.
A vida idílica que levam é interrompida quando surge a notícia de que Helena de Esparta foi raptada e que os homens gregos devem partir imediatamente para Troia a fim de libertá-la. Aquiles vê nessa guerra a oportunidade perfeita para enfim cumprir seu destino heroico e decide deixar para trás a corte e seguir para a batalha. Pátroclo, movido pelo amor que sente por Aquiles, o acompanha.
No entanto, mal sabem eles que, além de glória e amor, o destino também tem reservado uma grande dose de sacrifícios.
Baseada na Ilíada de Homero, A canção de Aquiles já encantou centenas de milhares de leitores ao redor do mundo. É uma história sobre o poder do amor e a força do destino, mas também das grandes batalhas entre deuses e reis, de paz e glória, de fama eterna e dos segredos do coração humano. “Miller se mantém fiel aos mitos gregos e ao trabalho de Homero ao mesmo tempo em que preenche as lacunas da história de maneira criativa e convincente. Ela traça a amizade e o suposto romance entre Pátroclo e Aquiles de maneira a destacar o lado humano da guerra de Tróia.” – Rick Riordan
Eu tinha me esquecido do quanto eu gosto de mitologia grega, até mesmo mais que a mitologia nórdica, embora as duas sejam ótimas, a mitologia grega pra mim tem um “que” de drama muito maior. Lembro que há muitos anos atrás eu li “O Incêndio de Troia” da Marion Zimmer Bradley contada por uma perspectiva totalmente diferente e com outros nomes na Guerra de Tróia. Eu fiquei apaixonada pela história. Nesse livro é a história de Aquiles, Pátroclo e a guerra.
– Lei nenhuma obriga os Deuses a serem justos, Aquiles – setenciou Quíron – E talvez o maior dos males, no fim das contas, seja ficar na terra quando um ente querido se foi. Não acha?
QUE.LIVRO. Uma das histórias mais incríveis que já li. É trágico e brutal, mas ao mesmo tempo a autora tem uma sensibilidade tão grande que chega a surpreender, afinal, no meio de tanta guerra também teve uma grande história de amor que atravessou uma vida e continuou na morte. A história toda é narrada por Pátroclo – um mortal que não veio de grandes nomes, uma pessoa normal que foi colocado como perspectiva pra gente sentir e ver como era conviver com Deuses, semi deuses, glória e a guerra. Como foi se apaixonar e viver uma grande história de amor. E como a glória e o heroísmo também foi ao mesmo tempo a queda e a perdição. Tudo isso se entrelaça de uma maneira épica.
Personagens secundários também precisam ser citados: Quíron, Tétis, Agamemnon, Odisseu pois tiveram participações cruciais pro desenrolar. É uma história que te prende, de tira o fôlego, te arranca o coração e emociona, tal qual como qualquer coisa na mitologia grega. Entrou pro meus favoritos da vida.
Quíron observou, certa vez, que as nações são o invento mais tolo da humanidade: “Nenhum homem vale mais que o outro, não importa de onde venha”. “Mas e se for seu amigo”, ponderara Aquiles, os pés encostados à parede de quartzo-rosa na caverna. “Ou seu irmão? Você trataria do mesmo modo que a um estranho?” “Essas são perguntas que intrigam os filósofos”, prosseguira Quíron. “Valerá mais para você, talvez; mas o estranho também é amigo ou irmão de alguém. Então, que vida nós podemos considerar mais importante?”
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