Anna Fox mora sozinha na bela casa que um dia abrigou sua família feliz. Separada do marido e da filha e sofrendo de uma fobia que a mantém reclusa, ela passa os dias bebendo (muito) vinho, assistindo a filmes antigos, conversando com estranhos na internet e… espionando os vizinhos. Quando os Russells – pai, mãe e o filho adolescente – se mudam para a casa do outro lado do parque, Anna fica obcecada por aquela família perfeita. Até que certa noite, bisbilhotando através de sua câmera, ela vê na casa deles algo que a deixa aterrorizada e faz seu mundo – e seus segredos chocantes – começar a ruir. Mas será que o que testemunhou aconteceu mesmo? O que é realidade? O que é imaginação? Existe realmente alguém em perigo? E quem está no controle? Neste thriller diabolicamente viciante, ninguém – e nada – é o que parece. “A Mulher Na Janela” é um suspense psicológico engenhoso e comovente que remete ao melhor de Hitchcock.
Comecei a ler esse livro justamente porque em breve teremos a adaptação pro cinema. Foi o ultimo livro que li em 2019. O livro é narrado em primeira pessoa por Anna Fox que é a protagonista da história. Anna está há quase um ano sem sair de casa por sofrer de Agorafobia, ou seja, um medo mórbido de estar em grandes espaços abertos ou de atravessar lugares públicos; Anna tem Agorafobia após sofrer um trauma muito grande e que vamos descobrindo o que é com o passar da história.
Acontece que a trama central é quando Anna acaba sendo testemunha ocular do assassinato de sua vizinha (Anna tem o costume de bisbilhotar os vizinhos) e é nesse ponto que toda a história se desenrola. Como o ponto de vista é de Anna, há todo um aspecto psicológico muito forte que eu achei que foi muito bem abordado e detalhado no livro. Há todo o suspense também que faz parte de qualquer triller, mas algumas coisas eu já havia sacado na história antes mesmo de serem reveladas, inclusive o assassino. ¯\_(ツ)_/¯
O final eu achei fantasioso e clichê demais que pra mim, poderia ser contado de uma forma mais “normal” e que não quer dizer que seria menos impactante. Sabe aquela receitinha de bolo de chovendo muito lá fora, tudo escuro dentro de casa e o assassino perseguindo a mocinha? Foi tipo isso. Acho tão mais do mesmo. Mas é uma história boa, apenas boa. Fluiu bem e eu li super rápido, uma boa leitura sim, mas não achei em nada espetacular, já li outros desse gênero bem melhores.
4/5:
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