
Um retrato vívido e irresistível da luta de uma mulher em busca de realização pessoal e profissional, em uma sociedade que oscila entre a tradição e a modernidade. A pintora de henna abre ao leitor a porta para um mundo ― a Índia pós-independência ― que é ao mesmo tempo exuberante e encantador, duro e cruel.
Fugindo de um casamento abusivo, Lakshmi, de dezessete anos, acaba indo parar na vibrante Cidade Rosa de Jaipur, nos anos 50. Ali, ela se torna a artista de henna ― e confidente ― mais requisitada pelas mulheres da alta sociedade indiana. Mas, guardando os segredos dos ricos, ela jamais pode revelar os seus próprios…
Conhecida por seus desenhos maravilhosamente intrincados e pelos conselhos sábios, Lakshmi deve agir com discrição e cuidado para evitar as fofocas invejosas que poderiam destruir sua reputação e acabar com seu sustento. Enquanto persegue o sonho de ser independente, ela é surpreendida por seu marido, que a localizou depois de muitos anos e ainda trouxe uma jovem espirituosa a tiracolo ― uma irmã que Lakshmi nunca soube que tinha.
De repente, a vida que ela criou para si com tanto cuidado é ameaçada. Lakshmi está determinada a seguir em frente e conquistar tudo o que deseja, mas o passado pode se colocar em seu caminho. Com personagens vibrantes, cenários suntuosos e prosa envolvente, A pintora de henna é uma leitura inesquecível.
Mais uma história que faz parte do Clube do Livro da Reese Witherspoon e esse ano pra mim foi a vez de conhecer escritoras asiáticas, nigerianas, paquistanesas, mas principalmente escritoras indianas, como a Alka Joshi – autora deste livro.
Nessa história vamos conhecer a vida de Lakshmi – uma indiana que fugiu de um casamento violento e através de muita luta, trabalho e perseverança foi construindo sua vida em Jaipur. A Pintora de Henna é uma imersão na cultura indiana dos sabores, crenças e costumes, mas também sobre o lado social de um país que é totalmente dividido por castas (existem mais de 5 mil castas, eu não sabia disso) e como isso influi na vida das pessoas, sobretudo as mulheres. Mesmo uma história acontecendo em meados de 1955, a gente percebe que hoje não mudou muita coisa.
Vale destacar também outra personagem que, na verdade, a história se inicia é com ela: Radha – a irmã mais nova de Lakshmi que até então ela não sabia de sua existência e é com a chegada de Radha que uma reviravolta vai acontecer na vida de Lakshmi, mas não vou me alongar mais porque qualquer coisa que eu disser daqui pra frente vai acabar sendo spoiler. Gostei bastante da história apesar de ter muitas palavras que você tem que consultar no rodapé do capítulo, mas é interessante mesmo assim, em alguns poucos momentos foi também um pouco cansativo, mas pelo menos pra mim, não comprometeu com o desempenho da história. Um bom dramalhão indiano. 5/5 xícaras:
Deixe um comentário