A gente não pode julgar um livro pela capa, mas confesso que essa foi a primeira coisa que me atraiu quando vi este livro nas avaliações do Skoob da Lia. Aliás, o Skoob é uma ótima rede social de livros, quem quiser me seguir lá, fique a vontade. Mas então, depois de me apaixonar pela capa eheheheh, eu fui ler mais sobre e me interessei bastante também, mas fui deixando ele na fila de leituras e semanas atrás comecei a ler, segue o resumo:
“1987. Só existe uma pessoa no mundo inteiro que compreende June Elbus, de 14 anos. Essa pessoa é o seu tio, o renomado pintor Finn Weiss. Tímida na escola, vivendo uma relação distante com a irmã mais velha, June só se sente “ela mesma” na companhia de Finn; ele é seu padrinho, seu confidente e seu melhor amigo. Quando o tio morre precocemente de uma doença sobre a qual a mãe de June prefere não falar, o mundo da garota desaba. Porém, a morte de Finn traz uma surpresa para a vida de June – alguém que a ajudará a curar a sua dor e a reavaliar o que ela pensa saber sobre Finn, sobre sua família e sobre si mesma. No funeral, June observa um homem desconhecido que não tem coragem de se juntar aos familiares de Finn. Dias depois, ela recebe um pacote pelo correio. Dentro dele há um lindo bule que pertenceu a seu tio e um bilhete de Toby, o homem que apareceu no funeral, pedindo uma oportunidade para encontrá-la. À medida que os dois se aproximam, June descobre que não é a única que tem saudades de Finn. Se ela conseguir confiar realmente no inesperado novo amigo, ele poderá se tornar a pessoa mais importante do mundo para June. “Diga Aos Lobos Que Estou Em Casa” é uma história sensível que fala de amadurecimento, perda do amor e reencontro, um retrato inesquecível sobre a maneira como a compaixão pode nos reconstruir.”
A história é toda contada na visão de June Elbus, a personagem principal da história que logo de cara é impossível não se simpatizar por ela. “Diga Aos Lobos Que Estou Em Casa” é uma história sobre relações familiares, amores inapropriados, ciúmes, amadurecimento e perdão. É uma história totalmente psicológica, mas contada de uma maneira leve e sublime, que faz você se colocar no lugar de cada personagem e entender a cabeça e os motivos das ações de cada um deles. Não tem grandes reviravoltas ou algum desfecho totalmente inesperado, mas é uma leitura que te faz querer continuar e continuar a ler, porém sem grande pressa. Acho que isso se deve muito em parte pelos momentos de reflexão que a gente acaba tendo com os personagens, ao passo que, desperta uma série de emoções contraditórias, mas acima de tudo sinceras e com várias interpretações.
“Eu sentia ter provas de que nem todos os dias têm a mesma duração, nem todo o tempo tem o mesmo peso. Prova de que há mundos e mundos por cima de mundos, se você quiser que eles estejam ali.”
Vai ganhar as 4 xícaras de café:
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