Assassinatos bizarros abalam a cidade de Barrow, Alasca, durante o período de dois meses de noite polar. A detetive brasileira Barbara Castelo desconfia que seu primeiro caso de homicídio tem ligações com ocultismo, e precisa superar suas diferenças com o parceiro, Bruce Darnell, além de sua fobia do escuro, para encontrar o serial killer antes que ele consiga completar sua missão macabra.
Este livro é de uma escritora brasileira – Cláudia Lemes que descobri por um acaso no Skoob e que tem ótimas resenhas por suas obras. Dessa vez escolhi um gênero diferente só pra dar uma variada na vibe de romances que eu estou e Inferno no Ártico foi uma pancada logo nas primeiras páginas.
Narrativa perfeita. Personagens bem construídos, pano de fundo muito bem feito. Eu gostei muito da escrita da autora, é o tipo de livro que te prende do começo ao fim e você não quer parar porque quer saber o que vai acontecer na próxima página, tanto que eu devorei em poucos dias. A história tem como protagonista Bárbara Castelo e Bruce Darnell.
Bárbara, que é policial detetive, se muda pra uma vila remota do Alasca aonde, além do frio, boa parte do ano os dias são noites. Bárbara inicialmente que tem lidar com o machismo dos homens de Barrow e que trabalham com ela, inclusive, seu parceiro de investigações – o Bruce (bom, eu odiei todos os personagens masculinos da história do começo ao fim). Bárbara no começo trata crimes comuns da vila, mas logo em seguida acontece um crime brutal com uma criança que o caso precisa ser solucionado por Bárbara e Bruce, as pessoas na cidade estão assustadas. Com tudo isso acontecendo há em pararelo a história do passado de Bárbara – o que é bem interessante porque também muito se explica o motivo por uma mudança de vida tão radical.
“(…) todos nós sabemos que falhamos, como espécie, e sabemos que há tanta escuridão neste planeta que realmente desejamos, em alguns dias, que isso acabe. A diferença entre nós e ele é que ainda lutamos para que isso mude.”
Inferno no Ártico é um thriller policial com um suspense bem envolvente, bem construído e com algumas reviravoltas. Porém, é um thriller pra quem tem estômago porque a autora realmente te leva ao nível mais sujo e cruel do ser humano e ela consegue te assustar e te chocar em muitos momentos. Tem assassinatos de crianças, tem machismo, tem mortes brutais, tem satanismo, tem pedofilia e muita violência. É uma história pesada com final surpreendente. Para os fãs desse gênero eu recomendo muito a leitura, mas para mim – eu, Juliana, achei pesado demais – o que não quer dizer que não gostei, só fiquei bem chocada ehehehe. Talvez seja porque de momento eu esteja nessa fase de romances com dramas e muito amorzinho, talvez porque eu seja muito impressionável mesmo ahahaha. Mas vai levar as 5/5 xícaras porque a história é muito bem feita e porque também quero ler o outro dessa autora que se chama – Eu Vejo Kate:
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