“Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo.
Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.
Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.”
Esse ano de 2018 eu já posso declarar que foi o ano dos Romances de Época pra mim. Li muitos. Aí tinham me falado da Julia Quinn, a autora queridinha do momento por se destacar justamente nos romances de época. A sequência dos romances de Os Bridgertons são os mais conhecidos, eu não lembro exatamente quantos livros no total ela escreveu, mas não são poucos não. Aí eu comecei a ler “O Duque e Eu” e gostei. Gostei, porém não o suficiente para amar o livro, mas é uma leitura legal e fluída que vale a pena ler sim.
O começo do livro eu achei um pouco cansativo (por favor fãs de Julia Quinn não me matem) e do meio em diante foi quando, para mim, a história tomou mais forma e eu segui com a leitura. A história já era bem prevista com o que vai se desenrolando, tem umas pitadas de humor e bastante erotismo. Sim, tem umas partes BEM quentes ehehehe. Fiquei até surpresa com esse ponto, porque romances de época as vezes nem beijo na boca tem (vide Jane Austen), mas acredito até que talvez esse seja um dos motivos que também consagrou a autora.
Os personagens são bem construídos, a leitura é bem mais fácil que os romances antigos de mil oitocentos e lá vai pedrinha (por motivos óbvios, alias) e talvez, seja por isso que eu achei ele (um pouquinho) superficial. Veja bem, é um livro que vale a pena ser lido sim. Ele é bom de ser ler, mas pra quem está acostumado com romances de Jane Austen, irmãs Brontë ou até mesmo Shakespeare, pode achar esse um pouquinho… Hãm… Como posso dizer? Normal. O que não é ruim, muito pelo contrário, eu sempre acho que esses livros são a porta de entrada para outras leituras mais aprofundadas da linha de gênero e pra quem está procurando romances de época, comece então por Julia Quinn. O que eu mais gosto dessas autoras e agora estou me referindo a todas, é que as mulheres são sempre colocadas como figuras fortes e destemidas nas histórias, o que não era comum por essas épocas e ponto para a Julia Quinn por fazer isso.
Com certeza vou ler os próximos da sequência, mas vou dar 4/5 xícaras porque eu esperava um pouquinho mais:
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