
Após tomar a difícil decisão de deixar a filha no século XX e viajar no tempo novamente para reencontrar seu grande amor, Claire Randall tem mais um desafio: criar raízes na América colonial do século XVIII ao lado de Jamie Fraser. Eles partem rumo à Carolina do Norte para achar um novo lar e contam com a ajuda de Jocasta Cameron, tia de Jamie e dona de uma propriedade na região.
Enquanto isso, em 1969, Brianna Randall se une a Roger Wakefield, professor de história e descendente do clã dos MacKenzie, para descobrir as respostas sobre as próprias origens e sobre Jamie, o pai biológico que nunca conheceu.
Em meio às buscas, ambos encontram indícios de um incêndio fatal envolvendo os pais de Brianna. Mas Roger não pode lhe contar isso, porque sabe que a namorada tentaria voltar no tempo para salvá-los. Por outro lado, Brianna também não compartilha sua descoberta, pois tem certeza de que Roger tentaria impedi-la.
Nesse livro emocionante, repleto de ação, intrigas e detalhes históricos, as barreiras do espaço e do tempo são postas à prova pelo amor de um casal e pela coragem de sua filha em mudar o destino.
880 páginas. O livro 4 é um baita calhamaço sabe (isso porque também eu já peguei as partes 1 e 2 em um volume só). A Diana é uma escritora que não poupa em detalhes, descrições e dramas e acho que já disse isso em outras resenhas, mas é isso que faz a graça de Outlander. Nesse livro quatro, o casal Jamie e Claire chegam a América e decidem tentar a vida nos EUA e – obviamente, como sempre, nada pra eles é fácil. Primeiramente eles chegam a casa da tia de Jamie – a tia Jocasta e é um período tenso da história porque a autora mostra muito o auge escravidão que ocorreu naquela época, é uma das partes mais tristes do livro pra mim.
Logo depois eles se estabilizam nas colinas e começam a construir Fraser Ridge. Ian, aos poucos, está começando a ganhar espaço na história, é notável o crescimento e o amadurecimento dele, e de agora em diante ele terá um papel bem relevante junto com os índios nativos americanos, aliás, foi meu personagem preferido desse livro.
“Os fantasmas passam por nós e através de nós o tempo todo, escondendo-se no futuro. Ao olharmos no espelho, vemos as sombras de outros rostos olhando para trás no decorrer dos anos; vemos a silhueta da lembrança, sólida numa entrada vazia. Por sangue e por escolha, criamos nossos fantasmas; nós nos assombramos.
Claro que não são esses fantasmas familiares e costumeiros que perturbam nosso sono e nos fazem acordar. Olhe para trás, segure uma tocha para iluminar os cantos escuros. Ouça os passos que ecoam por onde você veio, quando caminha sozinho.”
Paralelo a isso temos o “outro lado” da história – com a Brianna atravessando as pedras para encontrar a mãe (por conta de algo muito sério que ela encontrou) e o Roger acaba indo atrás dela. Roger é aquele personagem que você ama e odeia ao mesmo tempo (mais odeia do que ama, na verdade) e que passou pelo pão que o diabo amassou nesse livro 4, eu não gosto muito desse lado conservador que a Dianna colocou nele e que vemos muito disso no início, mas enfim… Brianna como sempre, ao menos pra mim, é aquela personagem passional e sentimental, ela tem o lado impulsivo da mãe e o temperamento teimoso do pai, mas é absolutamente sem graça – tanto no livro como na série. Confesso que a relação dos dois – Brianna e Roger – me cansa um pouquinho, mas no livro também temos a relação bem conturbada dela com Jamie por conta de um entrevem que aos poucos vai melhorando.
Acho que de todos os livros de Outlander até o momento, esse foi o que eu mais demorei pra acabar – até porque eu li outros durante o caminho, a história é pontuada por momentos que não acontece nada e outros que acontece absolutamente tudo, mas o interessante é que, com o tempo, você acaba se acostumando com os calhamaços da Diana, acho que agora vou dar um tempo de uns 3 ou 4 meses com outros livros antes de partir para o volume 5, pois foi exatamente ai aonde eu parei com a série na TV. 4/5:
Deixe um comentário