MÚSICA DO DIA: NEVER ENDING STORY – LIMAHL
Sobre a Saga Twilight
“E então abri os olhos e fitei o alto, maravilhada.”
Bella Swan em Amanhecer
Há mais ou menos três semanas atrás, eu terminei de ler a saga completa de Twilight.
Lembro quando soube do lançamento dos livros e do primeiro filme (Crepúsculo) que lendo as sinopses e algumas críticas, de imediato eu imaginei que seria mais uma criação exclusiva para adolescentes, não quis pagar por uma entrada no cinema e deixei de lado por um bom tempo.
Lembro também quando por duas vezes eu tentei (vejam bem, eu TENTEI), por exemplo, me simpatizar pelas histórias de Harry Potter. Li os dois primeiros livros e no meio do segundo eu desisti porque aquela receita de bolo da J.K.Roling não estava me agradando em nada. Nos filmes que eu me lembre, não passei do terceiro porque se eu não me interessei nem pelos livros, o que dirá pelos filmes! E, diga-se de passagem, que Harry Potter tem milhões de fãs espalhados pelo mundo inteiro. Sua história de fato é ótima e me perguntava se eu era algum tipo de aberração diferente do resto da humanidade por não gostar de toda essa coisa de bruxos, mas simplesmente não me agradou, nem teve jeito ou escolha. Gosto é gosto, como sempre digo.
É engraçado como a predileção das pessoas muitas vezes oscila para os mais variados aspectos quando o assunto é cinema ou literatura. De repente você acha que vai AMAR aquela história até começar a assistir ou a ler. Ou o contrário: você acha que vai odiar e aí a boa surpresa te pega em cheio. Essa semana fiquei triste quando soube da morte do ator Patrick Swayze. Caramba, eu adorava ele! Assisti a todos os seus filmes, já vi várias entrevistas suas e ele sempre estava presente nas minhas sessões da tarde, porque para mim, a maioria dos seus personagens são inesquecíveis. Ele foi um ótimo ator, mas é claro que havia quem não se simpatizasse por ele tanto quanto eu; ontem mesmo uma amiga me disse que tinha vontade de chutar a tevê toda vez que o via dançando aquela música piegas em Dirty Dancing. Oi? É… Gosto é gosto. Né?!
Mas voltando… Quando eu comecei a me interessar por Crepúsculo foi um processo de dar o braço a torcer que estava sempre misturado com os meus dois pés atrás e aquela pulguinha de “será?” atrás da orelha. Eu aluguei o DVD, assisti ao filme e não gostei porque assim como Harry Potter, pra variar, achei adolescente demais. Mas sempre ouvia as pessoas falarem dos livros. Livros SEMPRE são melhores que o filme, mas mesmo assim eu ainda me perguntava: “E SE o livro também for aquele mesmo #mimimi juvenil de sempre?”
E mesmo que eu seja apaixonada por história de vampiros, eu sabia que história de vampiros nesta saga não era nada parecido com que pudesse comparar à clássicos de obras de Bram Stoker ou Anne Rice. Nada mesmo! Sabia que não teria nada de terror, sangue, caixões, água benta ou coisas assim. Sabia sim que, em Twilight tinha um vampiro que brilhava à luz do sol. Como isso? Mas mesmo assim me interessei mais um pouco! E por quê? Boa pergunta. Eu não sei.
Até que um dia, coisa de uns dois meses atrás eu decidi comprar os livros e pensei: “Juliana seja o que Deus quiser, se você não gostar, pode se arrepender pro o resto da sua vida quando poderia ter comprado outra coisa”. Os livros foram entregues na ótica, porque eu havia comprado pelo Submarino. Depois que chegaram eu fiquei por uns 10 minutos olhando todas as capas, passando as folhas e lendo as contra capas. Não via a hora de chegar em casa pra saber quais seriam as minhas primeiras impressões dessa febre tão comentada. Comecei a ler em um dia de semana, logo no começo da noite e confesso com todas as letras que me apaixonei pela história logo nas primeiras páginas. Há quem odeie Twilight com todas as forças do tipo “nunca experimentei, mas não gosto mesmo assim”, há quem ache “água-com-açúcar” demais, há quem ache que é só mais uma moda do momento, há quem ache que essa febre não passa de uma simples criação pra vender horrores. Que ache!
EU AMEI.
E quando terminei de ler a ultima página do ultimo livro – Amanhecer, fui tomada por aquele conhecido vazio que a gente sente quando se termina uma história de que gostamos muito. Queria ler mais. Queria que Stephenie Meyer tivesse escrito mais umas 15 continuações pra eu ler principalmente, naqueles dias chuvosos e nublados quando eu não tenho mais nada pra fazer e que eu adoro. Me apaixonei pelo casal Bella Swan e Edward Cullen, adorei as referencias de “O Morro dos Ventos Uivantes” e “Romeu e Julieta” que por muitas vezes a autora faz nos livros. Adorei todos os personagens sem exceção. Gostei até daqueles vilões cruéis que iam contra ao final feliz que todo mundo espera.
E eu que achava tão adolescente, me surpreendi, amei a história e mudei completamente a minha opinião – pelo menos posso dizer em relação aos livros! Amo leituras, amo boas histórias, amo personagens inesquecíveis. Não gostei de Harry Potter, mas isso é outra história. E mesmo com tanta desconfiança de antes, hoje eu virei fã de carteirinha da saga Twilight. O que seria do branco se todos só gostassem do vermelho? Ah, o gosto… Esse sim! Ainda bem que ele está sempre perambulando por aí em milhões de formas diferentes.
Enfim… A estréia do filme Lua Nova (2º da saga) está marcada para o dia 20/11 aqui no Brasil. No livro, foi uma das seqüências que eu mais gostei e essa semana eu assisti ao trailer (agora sim) oficial:
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