“A Mulher do Viajante no Tempo” conta a história do casal Henry e Clare. Quando os dois se conhecem Henry tem 28 anos e Clare, 20. Ele é um moderno bibliotecário; ela, uma linda estudante de arte. Os dois se apaixonam, se casam e passam a perseguir os objetivos comuns à maioria dos casais: filhos, bons amigos, um trabalho gratificante..
Mas o seu casamento nunca poderá ser normal. Henry sofre de um distúrbio genético raro e de tempos em tempos, seu relógio biológico dá uma guinada para frente ou para trás e ele então é capaz de viajar no tempo, levado a momentos emocionalmente importantes de sua vida tanto no passado quanto no futuro. Causados por acontecimentos estressantes, os deslocamentos são imprevisíveis e Henry é incapaz de controlá-los. A cada viagem, ele tem uma idade diferente e precisa se readaptar mais uma vez à própria vida. E Clare, para quem o tempo passa normalmente, tem de aprender a conviver com a ausência de Henry e com o caráter inusitado de sua relação. Neste livro, a autora mostra com muita sensibilidade, inteligência e bom humor que o verdadeiro amor é capaz de transpor todas as barreiras – inclusive a mais implacável de todas: o tempo.
Gente que livro maravilhoso. Esse ano eu não li tanto quanto gostaria, mas em compensação eu li cada livro legal e emocionante que esse já é o segundo livro que li em 2021 e que entrou pra minha lista de favoritos da VIDA. Aqui temos os protagonistas Clare e Henry. Henry viaja no tempo: tanto no passado como no futuro de sua própria vida, então ele revive coisas que já aconteceram ou sabe o que vai acontecer. E ele não tem controle algum sobre isso. Eu confesso que não sou fã de ficção científica e achei que fosse ter um pouco de dificuldade nessa dinâmica de viajar no tempo, mas foi bem diferente porque na verdade se trata de um ótimo romance que tá faz refletir numa porção de coisas e com a pegada de viajar no tempo como pano de fundo apenas.
“Quando estou em outro tempo, estou invertido, transformado numa versão desesperada de mim. Viro um ladrão, um andarilho, um bicho que corre e se esconde. Assusto velhas e assombro crianças. Sou um truque, uma ilusão da mais alta ordem. É incrível eu ser mesmo real.”
É um livro extraordinário que nos traz diversas lições sobre perda, amor, renúncia. Temos a capacidade de mudar algumas coisas na vida, mas não temos controle sobre o tempo; o que está feito não se pode mudar e o que vai acontecer nos cabe aceitar. É inexorável. Sem duvida um dos melhores livros que já li, é daquele tipo de história que você fica ansiosa pra saber o final, mas não quer que a história termine.
Me destruiu e eu amo quando isso acontece! 5/5 xícaras:
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