Já tem uns dois anos que estou pra ler ‘Deuses Americanos’ e não sei por qual motivo eu sempre acabava escolhendo outro livro. Rick é muito fã desta história e quando saiu o seriado ele ficou muito empolgado e como Neil Gaiman nunca me decepciona, resolvi dar uma pausa com meus livros de guerra e comecei a ler este.
Sinopse:
“A saga de Deuses americanos é contada ao longo da jornada de Shadow Moon, um ex-presidiário de trinta e poucos anos que acabou de ser libertado e cujo único objetivo é voltar para casa e para a esposa, Laura. Os planos de Shadow se transformam em poeira quando ele descobre que Laura morreu em um acidente de carro. Sem lar, sem emprego e sem rumo, ele conhece Wednesday, um homem de olhar enigmático que está sempre com um sorriso no rosto, embora pareça nunca achar graça de nada. Depois de apostas, brigas e um pouco de hidromel, Shadow aceita trabalhar para Wednesday e embarca em uma viagem tumultuada e reveladora por cidades inusitadas dos Estados Unidos, um país tão estranho para Shadow quanto para Gaiman. É nesses encontros e desencontros que o protagonista se depara com os deuses — os antigos (que chegaram ao Novo Mundo junto dos imigrantes) e os modernos (o dinheiro, a televisão, a tecnologia, as drogas) —, que estão se preparando para uma guerra que ninguém viu, mas que já começou. O motivo? O poder de não ser esquecido.”
Primeiro de tudo eu vou dar uma dica: Não leia ‘Deuses Americanos’ tentando adivinhar quem são todos (e muitos, porque o livro tem muitos) os Deuses da história. Outra coisa: Apenas leia aceitando que os Deuses andam e vivem normalmente entre as pessoas nos dias de hoje, ou seja, não espere nada óbvio, afinal de contas estamos falando de uma história de Neil Gaiman, então, mente aberta é primordial para este livro. Acima de tudo ‘Deuses Americanos’ é um livro… Como posso dizer? Estranho. Estranho com suas milhões de referências, fantasias e aventuras que Neil Gaiman usou para escrever sobre os Deuses, mas principalmente sobre todos nós e isso faz com que tenhamos várias reflexões durante a história, mas sempre com aquela pitada de humor ácido tão Neil Gaiman de ser. De todos os personagens, o que eu mais gostei é primeiramente o Shadow (eu adoreeei ele) e Wednesday.
Pra mim é um livro que acertou em cheio com o seu propósito, a leitura fluiu muito bem e mesmo com algumas partes um tanto quanto confusas, em nenhum momento ficou chato para mim, a história também virou seriado e eu terminei ontem de assistir, há algumas passagens que não tem no livro, mas acredito que isso seja por conta da adaptação pra TV e eu gostei muito também. Leitura mais que recomendada. Merece as 4 xícaras:
O trailer da série:
“Essa terra não é boa para os Deuses”
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