“Emma Woodhouse é uma mulher rica e aparentemente esnobe, mas no fundo, sua maior ambição na vida é ver os outros felizes. Quando decide que tem o talento para formar novos casais, passa a trabalhar de cupido na pequena aldeia inglesa de Hartfield. Emma foca suas atenções em Harriet Smith e, em meio à busca de pretendentes para a amiga, se mete em diversas confusões, sempre resgatada pelo amigo, o cavalheiro sr. Knightley.”
Antes de começar a minha resenha do livro, eu preciso mostrar esse presente maravilhoso que ganhei de aniversário do meu amigo Fred e da Tininha, olha que coisa mais linda, agora eu tenho uma Jane Austen pra chamar de minha:
Emma é o terceiro livro de Jane Austen que li. Apesar de serem os mesmos moldes das outras histórias de Jane Austen que envolve amor, casamento, drama e muito romance (e que eu amo de paixão), Emma é uma personagem um tanto quanto peculiar neste livro. Órfã de mãe, rica e decidida a nunca se casar com ninguém, Emma tem sua vida dedicada a cuidar do pai e a achar que tem o dom de conhecer todos os corações alheios, mas na verdade ela nem conhece o seu próprio. É uma personagem do bem, mas é mimada e egocêntrica a ponto de sempre querer ser a cupido casamenteira de todos e que acha que sempre está certa em tudo. Isso por um lado pode-se pensar que ao ajudar ser o cupido de alguém, seja na verdade, uma característica de uma pessoa altruísta, mas a real é que Emma é uma pessoa que só pensa nela mesma. Uma das características dos livros de Jane Austen, além de personagens principalmente de figuras femininas fortes, é perceber também como ter posses e terras significava absolutamente tudo naquela época e por isso se vê muito preconceito e pré julgamentos com as classes menos favorecidas, muitas atitudes mesquinhas e pessoas invejosas que só vivem de aparências (eu tinha vontade de dar um sacode na Sra. Elton cada vez que ela falava de Maple Grove ahahahha).
Emma apesar de ser a protagonista, não foi a minha personagem favorita. Em muitos momentos dá pra ter uma profunda birra por ela, mas no final, ela amadurece muito, reconhece seus erros e enxerga finalmente que por mais que ao seu ver fossem boas intenções, sua ajuda com algumas pessoas, só serviu pra atrapalhar. Mesmo assim, apesar de tudo, o desfecho da história tem um final feliz para todos e pra ela também, que merece, afinal de contas. Veja bem, Emma não é uma personagem má, longe disso, mas não é uma personagem forte e tão decidida como é Elizabeth Bennet ou Elinor Dashwood de outras histórias de Austen. Assim como nos outros livros de Jane Austen, há uma infinidade de personagens nesse também, meus preferidos foram: Mr. Knightley (disparado), o casal Weston, Harriet, Jane Fairfax, Frank Churchill… É um livro gostoso de ler, atemporal e encantador, mesmo que em alguns momentos seja um pouquinho maçante, pra mim, foi mais uma história de Jane Austen incrivelmente prazerosa. 5/5 xícaras:
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