“Verão de 1942. Anne tem tudo o que uma garota de sua idade almeja: família e noivo bem-sucedidos. No entanto, ela não se sente feliz com o rumo que sua vida está tomando. Recém-formada em enfermagem e vivendo em um mundo devastado pelos horrores da Segunda Guerra Mundial, Anne, juntamente com sua melhor amiga, decide se alistar para servir seu país como enfermeira em Bora Bora.
Lá ela se depara com outra realidade, uma vida simples e responsabilidades que não estava acostumada. Mas, também, conhece o verdadeiro amor nos braços de Westry, um soldado sensível e carinhoso. O esconderijo de amor de Anne e Westry é um bangalô abandonado, e eles vivem os melhores momentos de suas vidas… Até testemunharem um assassinato brutal nos arredores do bangalô que mudará o rumo desta história. A ilha, de alguma forma, transforma a vida das pessoas, e este livro certamente transformará você.”
Já tinha ouvido falar de Sarah Jio e esse livro já estava há um tempinho da minha lista de leituras, foi o segundo que li durante a viagem e devorei muito rápido. A história é contada em primeira pessoa, no caso, Anne que é a protagonista do Bangalô. Anne no começo se mostra uma pessoa indecisa e muito frágil que não sabe qual rumo na vida tomar, mas que sente que algo lhe falta, um propósito na vida. Tudo muda quando Anne vai com Kitty (a amiga onça) para Bora Bora servir aos EUA como enfermeira durante a Segunda Guerra Mundial.
É uma história emocionante, fluída, com alguns acontecimentos que mudam o rumo de tudo e que envolve um dos paraísos mais lindos desse mundo em um dos piores períodos da nossa história. Um paradoxo, eu diria. O final eu achei justo – não é necessariamente um final feliz, mas não é de todo o triste (muito embora tenha me deixado com umas pequeninas questões e acho que só por isso vou dar 4 das 5 xícaras) e mostra como o tempo tem uma forma muito única de trabalhar na vida de cada um de nós com todas essas conexões e desencontros que a vida traz.
O Bangalô é um ótimo livro para quem está passando por alguma “ressaca literária” (o que não foi o meu caso, mas estava um pouquinho no marasmo com as histórias da segunda guerra) e precisa de uma leitura de resgate que não demore uma vida para desenrolar e que flua sem muito esforço. Para quem gosta de romances levinhos, mas com uma história bem envolvente e apaixonante, eu super recomendo.
“Estamos fugindo ou tentando encontrar alguma coisa?” – O Bangalô
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