Livro vencedor do “Prêmio São Paulo de Literatura 2018” na categoria “Melhor Romance de Autor Estreante com Menos de 40 anos”. A vida de uma mulher, dos 8 aos 52, desde as singelezas cotidianas até as tragédias que persistem, uma geração após a outra. Um livro denso e leve, violento e poético. É assim “O peso do pássaro morto”, romance de estreia de Aline Bei, onde acompanhamos uma mulher que, com todas as forças, tenta não coincidir apenas com a dor de que é feita.
Esse livro mexeu com minhas emoções de uma forma TÃO grande que eu nem sei por onde começar essa resenha. Vou começar falando que é escrito por uma autora mulher e brasileira – Aline Bei. É um livro curtinho: 168 páginas, dá pra ler numa sentada só e peguei de graça pelo Kindle Unlimited (mas comprei o físico também). A leitura é sobre a vida de uma mulher, sem nome, dos 8 aos 52 anos de idade. É uma história densa, crua, mas sobretudo poética que narra sobre as perdas, tragédias, traumas, solidão e saudades da vida dessa mulher sem nome e que ao final tudo se vai com o Vento.
“… entendendo que o tempo sempre leva as nossas coisas preferidas no mundo e nos esquece aqui olhando pra mim sem elas.”
Que leitura. Há tempos que eu não chorava com um livro, muito embora sempre leio histórias bem emocionantes, mas esse especialmente é como se tivesse pego meu coração e espremido entre os dedos! Não sei como colocar em palavras de como essa obra teve um impacto tão forte sobre mim e sinceramente eu não esperava por tudo isso.
Mais que merecido por ter ganho o Prêmio de Literatura São Paulo em 2018, “O Peso do Pássaro Morto” de Aline Bei é uma leitura em prosa poética (será que posso chamar assim?) que conta sobre as dores da vida e da alma de uma mulher de uma maneira muito visceral e forte, mas ao mesmo tempo muito delicada e sensível. Eu gostaria de saber quem mais leu esse livro pra me contar as emoções que sentiram, se manifestem nos comentários caso já leram. Aos que ainda não, recomendo forte essa leitura.
5/5 xícaras:
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