Em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, a enfermeira Claire Randall volta para os braços do marido, com quem desfruta uma segunda lua de mel em Inverness, nas Ilhas Britânicas. Durante a viagem, ela é atraída para um antigo círculo de pedras, no qual testemunha rituais misteriosos. Dias depois, quando resolve retornar ao local, algo inexplicável acontece: de repente se vê no ano de 1743, numa Escócia violenta e dominada por clãs guerreiros.
Tão logo percebe que foi arrastada para o passado por forças que não compreende, Claire precisa enfrentar intrigas e perigos que podem ameaçar a sua vida e partir o seu coração. Ao conhecer Jamie, um jovem guerreiro das Terras Altas, sente-se cada vez mais dividida entre a fidelidade ao marido e o desejo pelo escocês. Será ela capaz de resistir a uma paixão arrebatadora e regressar ao presente?
Bem, o lance é que há anos e anos acompanho a série, mas daí veio a pandemia. Atrasaram as temporadas e eu me perdi um pouco na história quando voltei a assistir. Parei a série na metade da penúltima temporada (quando eles estão nos EUA) e isso me deixou chateada. Acontece que eu sempre quis ler os livros, só que sempre jogava pra frente e acabava escolhendo outros (acho que todo mundo faz isso né?), porém mês passado eu comecei finalmente com o primeiro da saga [corta pra música de abertura da série] e agora não quero mais parar.
Os livros de Outlander inicialmente assustam um pouco pelo tamanho dos calhamaços. Só o primeiro tem mais de 750 páginas e o segundo (que eu já comecei e estou lendo no momento) tem 952, é coisa pra caramba e eu não quero nem pensar em quantas páginas tem o terceiro porque, no momento, a história já está no nono livro. Eu tenho muito chão ainda pela frente. Por outro lado, você se envolve completamente com a história e se dá conta que é totalmente necessário toda essa quantidade de páginas porque realmente Diana Gabaldon não poupou esforços nos detalhes e nas pesquisas históricas pra criar Outlander e o mundo de Claire e Jamie.
Confesso que até mais ou menos uns 40% da história foi bem arrastado pra mim: são muitos detalhes, muitos personagens que vão entrando, muita descrição de lugares e plantas (Claire tem um enorme conhecimento herbário – tanto no livro, como na série), mas depois parece que dá um clique e tudo se encaixa – e foi aí que eu deslanchei na história. Tenho que dizer que também notei a série ser bem fiel aos livros, e que bom que eu assisti a série (mesmo que ainda não toda) porque tudo ganha ainda mais consistência e emoção na mente (e até estava pensando em começar a assistir novamente).
Outlander de fato merece todo o sucesso e aclamação que tem. Diana Gabaldon escreveu uma saga que por mais que a história seja uma ficção, há os fatos históricos extremamente importantes no meio que ela usou para dar forma aos livros e eu acho isso muito legal porque quando se mescla a ficção com a realidade, temos a constante sensação de tudo ser absurdamente real. Se você também é o leitor que quer ler Outlander, mas sempre protela, aconselho a largar mão disso e começar logo. 5/5:
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