“Como tantos casais, Michael e Jolene não resistiram às pressões do dia a dia e agora estão vendo seu relacionamento de doze anos desmoronar. Alheio à vida familiar, Michael está sempre mergulhado no trabalho, não dá atenção às duas filhas e não faz a mínima questão de apoiar a carreira militar da esposa. Então Jolene é convocada para a guerra.
Ela sabe que tem um dever a cumprir e, mesmo angustiada por se afastar de casa, deixa para o marido a missão de cuidar das meninas e segue para o Iraque. Essa experiência mudará para sempre a vida de toda a família, de uma forma que ninguém poderia prever.No front, Jolene depara com a dura realidade e precisa, mais do que nunca, recorrer à sua força e inteligência para se tornar uma heroína em meio ao caos. Em suas mensagens para casa, ela retrata um mundo cor-de-rosa, minimizando os horrores que vivencia com o objetivo de proteger todos do sofrimento.
Mas toda guerra tem um preço, e ela acaba se vendo protagonista de uma tragédia. Agora Michael precisa encarar seus medos mais profundos e travar uma batalha em nome da família.”
Esse ano eu tô numa pegada forte de romancistas modernos do tipo Nora Roberts, Lucinda Riley, em breve vou ler algo de Nicholas Sparks pra ver se gosto e não posso deixar de citar a maravilhosa Kristin Hannah que suas histórias são sempre arrebatadoras. Ontem eu peguei “O Corcunda de Notre Dame” pra ler porque há muito tempo estava na minha lista e achei que esse era o momento certo pra um clássico. Mas por volta no quinto capítulo eu já estava gritando por socorro e infelizmente, esse grande clássico, não me prendeu.
Ele vai ficar na minha cabeceira pra eu persistir mais uma vez, mas não vou ficar presa a uma história quando existem tantas outras me esperando. Veja bem, eu amo clássicos, mas isso não quer dizer que todos irão me prender ou eu me apaixonar pela história e tá tudo bem porque, Victor Hugo pode não ser tão brilhante quanto uma Brontë é pra mim e isso não quer dizer que é melhor ou pior, mas ao meu gosto – não foi dessa vez.
Mas voltando aos meus romances da nossa época, esse foi um livro de Kristin Hannah que eu li em 3 dias. Isso porque viajamos no ultimo final de semana e tempo de sobra pra ler foi o que eu mais tive por esses dias. “Quando Você Voltar” é uma história impactante, posso dizer que esse é da lista de um dos melhores da autora e se você nunca leu nada dela, eu recomendo muito seus livros. Tem resenhas de vários aqui.
Jolene é uma personagem forte. Forte por personalidade e forte porque desde o começo, sua vida nunca se mostrou fácil. É uma história que fala sobre perdas, perdão, amor e traumas. Fala que você não precisa ser forte o tempo inteiro e que pedir ajuda não é um sinal de fragilidade, mas sim, de permitir aqueles que te amam poderem te ajudar também. Na história Jolene é casada com Michael (que o odiei por muitos momentos) e tem duas filhas: Lulu – que é um doce e Betsy a personagem que mais odiei, uma adolescente insuportável que apesar de também passar por vários problemas, a sua crueldade sempre me irritava. Na segunda parte do livro a história se passa com Michael continuando a sua vida e cuidando das crianças e Jolene indo para a Guerra do Iraque (ela é piloto de helicóptero) e é nesse ponto que a história toma a forma dos dramas pra compor essa narrativa. É um livro profundamente tocante, impossível de não se sensibilizar, eu acho que Kristin Hannah consegue dramatizar um tema com maestria, sem precisar usar os clichês ou forçar alguma coisa, ela sabe usar as palavras certas pra te tocar bem no fundo e suas histórias sempre são um grande ensinamento. Leitura mais que recomendada 5/5 xícaras:
Deixe um comentário