Bocas del Toro foi o nosso ultimo destino dessa viagem antes de voltar a Cidade do Panamá. Bocas é uma província do Panamá quase já com fronteira com a Costa Rica e fica do lado Atlântico. Nós saímos de Santa Teresa (me dá um nó na garganta de saudade só de lembrar) e voltamos a San Jose, dormimos uma noite lá e no outro dia bem cedo partimos primeiro para as praias de Puerto Viejo. Da capital costa riquenha até a Puerto Viejo de Talamanca (província de Limón, ou simplesmente Porto Viejo como todos conhecem) é mais ou menos unas 32 quilômetros e ficamos alguns dias lá conhecendo algumas praias: Cocles, Manzanillo, Cahuita, Punta Uva (minha preferida). O lado do Atlântico tem uma pegada mais caribenha, a cidade é mais agitada que o lado do Pacífico e a noite a vida noturna é mais presente com muitos bares e restaurantes, mas sem perder a preservação das praias e dos lugares e isso é ótimo!
Foram dias divertidíssimos de praias, tortillas e cerveja. Foi uma despedida a altura da Costa Rica:
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Gente, parece que não, mas praia cansa. O calor é de derreter, a gente andava pra caramba e por opção mesmo porque a gente queria ir atravessando as praias e ir conhecendo tudo, ou seja, a pé é muito melhor. Acho que ficamos no total, com uma troca de hostel, 4 dias em Puerto Limón e aí fomos para Bocas del Toro que já é Panamá e nosso trajeto foi assim:
Ônibus até a fronteira: foi mais ou menos uns 50 minutos de viagem, aí desce na fronteira entre Costa Rica e Panamá que não tem nada com coisa alguma, é só pra passar de um país pro outro mesmo, então confere vacinas, carimba passaporte e você atravessa uma ponte enorme… A PÉ! Com sua mochila, mala, o que tiver… Eu me senti muito aventureira nessa parte porque era a gente, mais uma galerinha que chegou junto e os caminhões passando junto com a gente, assim… eu nem quis imaginar como deve ser chegar a noite ali (somos aventureiros, mas há limites) porque se eu não estou enganada a aduana começa as 8 da manhã e fecha as 18 horas, então tenha em mente que chegar a noite não é uma opção.
Bom, daí já dentro do Panamá começa a segunda parte da viagem pra chegar em Bocas del Toro e há duas opções: vans, táxis ou esperar o ônibus que leva até o porto. A van já estava lá, é um pouco mais barato que o táxi e escolhemos essa opção porque o ônibus é pinga pinga, então decidimos pela opção não absurdamente cara, porém mais rápida. Foi mais ou menos 1:10 de viagem, o motorista te deixa na porta das entradas pras lanchas, você compra o ticket de ida e volta (dica: já compre a volta, assim você não pega filas depois principalmente se for voltar no fim de semana = todo mundo) e aí fomos pra parte final do trajeto: de lancha.
Daí em diante o trecho durou mais ou menos uns 45 minutos e foi com o plus de ‘emoção’ porque pegamos uma tempestade no meio do mar e eu que já estava super escolada com essa viagem de pega ônibus, barco, trilha, dorme na barraca, praia com mar muito bravo, atravessa aduana, picada de bicho (eu fui picada por todos os pernilongos habitantes desses dois países, sem contar as formigas e percevejo que pipocou meu corpo inteiro ahaha), essa foi a única parte da viagem que eu fiquei com medo. Mas deu tudo certo, chegamos sim com chuva, mas os outros dias foram todos de sol… E mais praias.
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Bocas Del Toro também é um arquipélago, mas ficamos só em Isla Cólon porque não tínhamos mais muitos dias e também tinham as praias por ali muito legais pra conhecer.
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A cidade é bem organizadinha, com coisas legais pra fazer e diversos restaurantes e bares super charmosos, feirinhas de artesanato e como pegamos uma épocas de festas – as Festas Pátrias que os Panamenhos chamam, Bocas estava até um pouco mais agitada, mas nada bagunçado. Foram dias incríveis com certeza.
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